O Comando Nacional de Mobilização (CMN), criado na última reunião do Conselho de Delegados Sindicais, reuniu-se nesta quinta-feira, 14, em Brasília/DF, para deliberar sobre novos indicativos a serem apresentados à categoria por conta da campanha salarial em curso. Presentes ao encontro os dirigentes Carlos Gil Rodrigues (RJ), Carlos Renato Leite (RS), Estevam Henrique Barbosa (PA), Sérgio Takayuki Takibayashi (SP), Filipe Leão (DEN) e Rudinei Marques (DEN).
Inicialmente, o CMN avaliou as manifestações nacionais realizadas em maio (nos dias 3, 9 e 30), bem como a reunião com a SRT realizada na última quarta-feira. Rudinei Marques e Filipe Leão, que estiveram presentes nesta reunião, deram detalhes da rodada de negociação, comentando as intervenções do Secretário Sérgio Mendonça e de Marcela Tapajós. Foi consenso que o Governo está ganhando tempo, levando as negociações para julho, quando muitos servidores estarão em férias e o Congresso em recesso, com o que pretende diminuir o poder de pressão das categorias mobilizadas.
Depois de extensos debates, os dirigentes deliberaram pelos seguintes encaminhamentos:
1. Apoiar a manifestação no Rio de Janeiro durante a Conferência Rio+20, em 18 de junho, das 14 às 17h, no Aeroporto Internacional do Galeão, caso ratificada em reunião desta sexta-feira no grupo das 22 entidades das carreiras de Estado, que estarão reunidas na sede do UNACON Sindical a partir das 10h.
2. Realizar Assembleia Geral nos Estados e DF no dia 18 de junho. Como pauta, a avaliação do andamento das negociações, a criação de comandos locais de mobilização e a discussão de estratégias de luta pelo reajuste salarial.
3. Realizar Assembleia Geral nos Estados e DF no dia 21 de junho. Como pauta, a avaliação do indicativo de paralisação a partir do dia 26 de junho, com as seguintes alternativas: a) independentemente da adesão de outras categorias; b) somente na hipótese de adesão de outras carreiras de Estado.
Por fim, o Comando Nacional deliberou pela intensificação de contatos com parlamentares nos Estados e em Brasília, bem como buscar apoio dos dirigentes da CGU e do Tesouro Nacional a favor de um desfecho positivo da campanha salarial.