Atendendo ao convite dos dirigentes locais Lino Gonçalves e Zita Maria Porto Fiuza, o presidente do UNACON Sindical, Rudinei Marques, reuniu-se na tarde desta segunda-feira, 2 de julho, com os servidores da CGU-Regional/CE, no intuito de fomentar a mobilização da campanha salarial e debater outras questões de interesse da categoria.
Marques comentou as ações empreendidas desde janeiro, focadas na campanha salarial, e a mobilização conjunta. Disse que o movimento foi crescendo de forma gradativa: “No dia 9 de maio paramos 12 Estados, que já eram 15 no dia 30. Na última paralisação, em 26 de junho, paramos quase todas as Regionais que têm UNACON estruturada, o que demonstra a importância de um Sindicato forte e atuante em todo o país”. Na sequência, foi apresentada cobertura em vídeo da mobilização das carreiras de Estado no dia 28 de junho. “É importante que todos tenham compreensão das dificuldades que cercam o processo negocial. O Governo tem uma sobra orçamentária de cerca de 40 bilhões. Pode aplicar esse valor na indústria, na agricultura, ou pode optar por recuperar nossos salários, que já perderam um quarto do poder aquisitivo desde o último reajuste. Tudo isso depende da articulação e pressão destes segmentos”, concluiu.
Questionado sobre a atuação parlamentar do Sindicato, Marques informou nomes e datas de deputados e senadores contatados, seja na busca de apoio para a campanha salarial, seja em relação a outros temas de interessa da categoria, como o Projeto de Lei 6826/2010, a PEC 147/2012, a MP 568/2012 e a PEC 54/2011, dentre outros. Sobre a liberação de dirigentes para exercício do mandato classista, o dirigente esclareceu que são dois os liberados, o presidente e o diretor financeiro. “Hoje o Sindicato ressarce a União em mais de R$ 40.000,00 mensais referentes a essas duas liberações. Mas isso é fundamental para que tenhamos independência na atuação sindical. Sem isso, a cada saída precisaríamos contar com a complacência do chefe imediato, e isso inviabilizaria eventuais críticas à Administração, o que não nos eximimos de fazer. Se há problemas, o Sindicato deve apontá-los e cobrar soluções. É um processo dialético no qual as partes crescem conjuntamente, e o Estado e a sociedade só têm a ganhar”, disse.
Sobre o andamento de processos judiciais, foram abordadas as principais ações, assim como o pagamento, nas últimas semanas, de cerca de R$ 14 milhões em precatórios aos filiados, a inscrição de mais de R$ 20 milhões para 2013, assim como o encaminhamento de execuções, com possível pagamento em 2014, de mais de R$ 60 milhões. Por fim, foram tratados temas relativos à reestruturação, Lei Orgânica, implementação das diretrizes definidas na I Consocial, II Congresso da carreira Finanças e Controle, dentre outros.