Depois de uma semana de intensa mobilização com a paralisação de Analistas e Técnicos de Finanças e Controle que culminou na CGU com o cancelamento da 36ª edição da fiscalização por sorteio público, e no Tesouro com atraso de grande parte das funções a cargo do Órgão, na tarde de hoje, 8, a Diretoria Executiva do UNACON Sindical realizou mais um rodada de atividades.
O descontentamento dos servidores com a protelação das negociações salariais e com o impacto das paralisações nas atividades dos orgãos foram objeto de análise pelos servidores. “Será que o governo acreditou que as sucessivas prorrogações de resposta não teriam consequência?”, perguntou Júlio Possas, diretor do UNACON Sindical, em assembleia realizada no Tesouro Nacional.
Segundo Filipe Leão, a campanha salarial dos servidores, enfim, chegou ao gabinete da Presidente da República. “Quem leu ou assistiu aos jornais na semana passada pode ver o país transformado por um cenário de paralisações e greves. Nossa categoria fez sua parte e agora a Presidente não pode fazer de conta que não existe pauta salarial”, afirmou.
Rudinei Marques comentou a paralisação ocorrida nos dias 6 e 7. “Por conta da paralisação na CGU e na STN, até agora os veículos de imprensa têm nos procurado. Nosso objetivo foi atingido, conseguimos dar o recado. Agora será necessário muito discernimento para deliberarmos sobre a continuidade do movimento”, frisou o presidente do UNACON.
Na avaliação da Diretoria Nacional, o primeiro embate demonstrou que a categoria está preparada para intensificar a mobilização, mas é fundamental manter a união das carreiras de Estado.
Na próxima quinta-feira, 16, haverá assembleia na CGU e na STN visando debater a continuidade da mobilização.