MRE e BC pedem mais

Autor(es): ANA CAROLINA DINARDO e VÂNIA CRISTINO

Correio Braziliense – 24/08/2012

 

Os servidores do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em greve desde segunda-feira, decidiram ontem, em assembleia, aguardar a reunião de hoje com representante do Ministério do Planejamento para só então votar a oferta de reajuste de 15,8% do governo a todos os servidores civis do Executivo. O secretário de Relações de Trabalho da pasta, Sérgio Mendonça, conversa com lideranças do Sindicato Nacional dos Servidores do MRE (SindItamaraty) às 18h.

Segundo Helder Nozima Pereira, do Comando de Greve, a expectativa é de que o Executivo faça uma proposta mais encorpada. Os trabalhadores querem que os salários dos assistentes e dos oficias de chancelaria passem de R$ 3 mil para R$ 4 mil e de R$ 6 mil para 13 mil, respectivamente. Para os diplomatas, a proposta é que o valor salte de R$ 13 mil para R$ 15 mil. Eles também querem pagamento de subsídio e equiparação salarial com outras carreiras.

Os funcionários do Banco Central, reunidos ontem em assembleia, também consideraram a proposta insuficiente. Eles farão nova reunião com Sérgio Mendonça, no sábado, às 9h30. O Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal) tem como contraproposta reajuste de 5% no primeiro ano, 8% no segundo ano e 10% no terceiro ano. Nova assembleia está marcada para as 14h de segunda-feira. A greve da categoria não está descartada.