Avaliação e perspectivas da campanha salarial

Na pauta, informes sobre os movimentos realizados, avaliação dos acordos firmados e os desafios do funcionalismo federal, como a lei de greve, a regulamentação da Convenção 151 da OIT e a política permanente de pessoal.

 

Segundo Paulo Barela, dirigente da CSP/Conlutas, “o governo tentou impor reajuste zero aos servidores federais, mas o movimento sindical demonstrou sua força. Não há como negar, a luta promovida pelo funcionalismo neste ano foi histórica. Politicamente, é possível afirmar que o PL 549/09, que desejava impor congelamento de dez anos ao funcionalismo, foi derrotado”, frisou.

 

De acordo com Josemilton Costa, Secretário Geral da Condsef, “os índices conquistados não são de grande comemoração. Contudo, essa campanha salarial deixa um ganho de construção política na unidade de ação dos servidores que estiveram juntos em várias frentes de batalha”, concluiu.

 

O UNACON Sindical esteve representado pelo Diretor de Finanças, Filipe Leão. “O governo  demonstrou seu viés autoritário ao aprovar a previdência complementar, ao editar o Decreto 7777/12 e ao não transigir na mesa de negociação. Agora, é momento de acumular forças e reorganizar o movimento sindical para enfrentar os desafios que se avizinham”, afirmou Leão durante  sua avaliação de conjuntura.