Analistas e Técnicos de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional – STN reuniram-se na manhã desta sexta-feira, 19, no Hall do Anexo do Ministério da Fazenda, a convite do UNACON Sindical, para avaliar a possibilidade de alteração da nomenclatura dos cargos. Rudinei Marques, Filipe Leão e Júlio Possas representaram o Sindicato. Alexandre Kosbiau, presidente da Comissão de Representantes, acompanhou o debate, ao qual compareceram uma centena de servidores.
De início, Marques prestou contas dos últimos meses de atividade político-sindical, como a forte atuação da Diretoria Executiva no Congresso Nacional e as duas Audiências Públicas na Câmara dos Deputados programadas para o mês de maio. Comentou, ainda, a participação do UNACON Sindical no Fórum das Carreiras de Estado – Fonacate, no Movimento pelo Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE, no Instituto de Fiscalização e Controle – IFC, dentre outros.
Abertas as falas, o Técnico de Finanças e Controle Heron Alves Moreira, num misto de cobrança, crítica e desabafo, lamentou o tratamento que os Técnicos têm recebido da Casa, que adota uma política de desvalorização e, mesmo, de injustificável extinção do cargo. Heron denunciou o processo silencioso e covarde de extinção de um cargo que contribuiu para a história da carreira e do Tesouro Nacional. Disse que até mesmo o Sindicato abandonou a luta pelos Técnicos, cobrando mais empenho dos dirigentes. Marques, ao saudar a fala, esclareceu que os argumentos são irrefutáveis, exceto quanto à dedicação da Diretoria Nacional, cujos esforços, reconheceu, não têm sido suficientes para vencer posições extremamente conservadoras dos dirigentes da própria STN, da CGU e da Casa Civil.
Márcia Paim, por sua vez, cobrou dos próprios servidores mais atenção em relação aos debates internos e públicos sobre o futuro da carreira. Márcia, que também integra a Comissão de Representantes, condenou com veemência o comodismo e a falta de participação, concluindo que a consolidação e o aprimoramento da carreira e da própria instituição depende de todos os interessados.
Na discussão sobre a nomenclatura, o Sindicato submeteu aos presentes a diretriz aprovada no II CONACON que, após o necessário debate, foi reafirmada pela ampla maioria dos presentes, com apenas dois votos contrários e sem abstenções. “Sendo assim, vamos cobrar do Secretário Arno Augustin o compromisso assumido conosco em abril de 2012, de que iria referendar a decisão da própria categoria, o que já havia ocorrido no II CONACON”, conclui Marques.