Em mais uma Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta quarta-feira, 18 de setembro, mais de 700 Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle se reuniram para definir estratégias em relação aos cortes de ponto e avaliar a reunião com os ministros Fernando Haddad (Ministério da Fazenda) e Vinícius de Carvalho (Controladoria-Geral da União), no último dia 12 de setembro.
Em relação ao corte de ponto, decorrente da greve, o presidente do Sindicato, Rudinei Marques, explicou os normativos vigentes que tratam do tema e a demanda judicial protocolada para buscar a reversão na Justiça. “Existe uma única previsão de não haver o desconto dos dias parados, que é demonstrarmos, em juízo, que a Administração praticou conduta ilícita, e é justamente esse o objeto da nossa ação”, explicou, acrescentando a importância da filiação neste momento, tanto para fortalecer o poder de ação da entidade quanto para garantir que, em caso de êxito na Justiça, todos os servidores sejam ressarcidos. “Ainda que a ação tenha sido proposta em nome de todos, é aconselhável que todos estejam filiados para evitar os problemas que ocorreram na devolução dos dias parados de 2008, quando alguns não filiados não receberam a devolução.”
Rudinei Marques também relatou aos servidores a reunião mais importante da carreira até o momento. No último dia 12 de setembro, após meses de articulação, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, receberam representantes do Sindicato. “Conseguimos mostrar de forma muito clara para os ministros Haddad e Carvalho a questão da defasagem salarial e das assimetrias criadas com carreiras de mesmo nível, e os impactos disso para a carreira de Finanças e Controle, a exemplo da grande evasão do último concurso da CGU”, explicou o delegado sindical do Distrito Federal, Rafael Perez.
Além da busca por diálogo com os órgãos supervisores da carreira, teve destaque na AGE os resultados do trabalho parlamentar. Deputados e senadores de diferentes siglas já encaminharam ofícios ao MGI para pedir a reabertura da mesa de negociação da carreira de Finanças e Controle.