Servidores da CGU cobram o comprometimento dos dirigentes

         

 


           Os servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) em Brasília se reuniram hoje (18) para protestar contra a falta de definição da campanha salarial da categoria. Durante a paralisação diária que vem sendo promovida pelos analistas e técnicos de Finanças e Controle, houve cobrança de posicionamento da direção da CGU e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Os AFCs e TFCs querem que os dirigentes dos órgãos participem mais ativamente  – e em favor dos servidores – na negociação salarial da categoria com o governo.

            Durante o movimento, os servidores reafirmaram a disposição de lutar pela equiparação salarial com as carreiras do Fisco. O posicionamento já tem o apoio dos servidores da CGU em 10 estados.

            O AFC Franklin Brasil, da CGU do Mato Grosso – que está em Brasília para acompanhar as negociações –, questionou o posicionamento do Ministério do Planejamento. “Que governo é esse que apregoa aos quatro ventos o combate incansável à corrupção, o fortalecimento do Controle e a transparência dos gastos públicos, mas não trata com respeitos os servidores que dão o sangue executar estas atividades?”, indagou durante o movimento. O diretor de Política de Classe e Defesa Profissional da UNACON, Leonardo Castro, defendeu o Controle Interno, demonstrando a complexidade das atribuições da carreira, a alta qualificação dos seus quadros e a necessidade de valorização dos servidores da CGU.

            O presidente da UNACON Regio do Rio Grande do Sul, Rudinei Marques, confirmou a importância do movimento dos servidores. “A hora da mobilização é agora. Nos próximos dias, o governo federal estará finalizando a negociação com as carreiras de Estado e precisamos estar unidos, vigilantes e mobilizados em torno dos eixos de nossa campanha salarial”, disse.

            Amanhã, 19 de março, os servidores farão um arrastão no prédio da CGU para coletar assinaturas a uma carta aberta que será entregue ao ministro do Controle e da Transparência, Jorge Hage.