Na sexta-feira, 1º de junho, representantes das 31 entidades nacionais que integram a mesa de negociação salarial ampliada reuniram-se pela 8ª vez com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento. Pelo UNACON Sindical, estiveram presentes a vice-presidente, Márcia Uchôa, e o diretor Roberto Kodama.
Novamente, nenhuma proposta foi apresentada. O secretário Sérgio Mendonça repetiu o mesmo discurso, ou seja, que o prazo do Governo é o de 31 de julho. “Temos pouco a avançar, olhamos a pauta e não temos ainda capacidade de analisar as propostas. O Governo está preocupado com a crise internacional e, neste momento, é preciso cautela”, disse. Sentenciou, ainda, que “a situação internacional está se deteriorando rapidamente e o Brasil não sairá imune desta vez”.
Os dirigentes sindicais, indignados, disseram que o prazo de 31 de julho, cristalizado desde o início das negociações, está empurrando os servidores para uma das maiores greves do país e que a base não vai admitir que o Governo ponha a culpa na crise internacional mais uma vez.
Por fim, foi comunicado que no dia 30 todas as entidades promoveram mobilizações no país e, na ocasião, foram aprovadas paralisações por tempo indeterminado a partir de 18 de junho, caso até essa data não haja proposta salarial concreta.
