Na tarde de ontem, centenas de servidores da Controladoria-Geral da União participaram da mobilização conjunta envolvendo a campanha salarial.
Em Brasília, no auditório da CGU/DF, Filipe Leão, Diretor do UNACON Sindical, explicou em detalhes o andamento das mesas de negociação, o engajamento e mobilização de outras categorias, a exemplo dos professores e médicos, bem como as medidas legais e necessárias para o fortalecimento dos cargos de Analista e Técnico de Finanças e Controle. Entre os presentes, registrou a participação o Delegado Sindical, Eurípedes Filho, Presidente do UNACON-Regio Piauí.
Em Santa Catarina, os servidores realizaram ato conjunto com os Auditores da Receita e Trabalho, além dos Peritos da Polícia Federal. Segundo Jairo Martins, “cruzamos os braços e protestamos contra o arrocho salarial imposto às categorias que compõem o núcleo estratégico do Estado Brasileiro, contra este processo de desvalorização do serviço público que está sendo imposto pelo atual governo, contra a protelação das negociações, e contra a ausência de uma efetiva proposta do Ministério do Planejamento”, afirmou.
Em São Paulo, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Sul salas vazias durante toda à tarde. Servidores denunciaram a enrolação do governo. Em nossa regional “somente os ocupantes de cargos comissionados não aderiram ao movimento. Se o governo continuar com essa enrolação, os trabalhos relacionados às auditorias de avaliação de gestão, que atravessam um estágio crucial, poderão ficar totalmente comprometidos”, disse o Dirigente Sindical Stanley Carvalho.
No Ceará, Paraíba e Amazonas, servidores, por meio de assembleias, avaliaram a conjuntura e o contexto da campanha salarial e estudaram as atuais modificações introduzidas pelo STF sobre greve no serviço público federal.
No Rio de Janeiro, além da mobilização a tarde, Analistas e Técnicos de Finanças e Controle decidiram participar de ato público em protesto ao governo. O movimento ocorreu em frente ao Banco Central do Brasil. Segundo Carlos Gil “neste momento, é importante manter solidariedade com as demais carreiras e unir forças em torno da campanha salarial. O governo precisa saber que a insatisfação é geral”, frisou.
Até o fechamento desta edição, os Estados de Alagoas, Bahia, Mato Grosso do Sul e Goiás não tinham enviado informações sobre suas respectivas mobilizações.