Onda de protestos marca o país

Mais estados aderem ao movimento que agora ganha espaço na imprensa

Força conjunta. Servidores da carreira Finanças e Controle de todo o país reforçam adesão ao movimento pelo reajuste salarial. Analistas e Técnicos de todos os estados e do Distrito Federal registram mais um dia de intensa mobilização. A paralisação realizada na tarde desta terça-feira, 17 de julho, superou em repercussão o último ato realizado no dia 10. Em protesto, cerca de 1,2 mil servidores da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e da Controladoria-Geral da União (CGU) interromperam suas atividades e tiveram o protesto noticiado na imprensa. Na galeria de imagens você confere as fotos da mobilização.


Logo abaixo você confere o saldo da paralisação realizada nos estados e no Distrito Federal:

 

Amapá

No estado, argumento dos servidores mudam opinião de colega. Na paralisação do dia 17, a regional contou com adesão integral dos servidores, inclusive do único voto de abstenção, contabilizado na votação do dia 12. “Conseguimos mudar sua posição e ele participou também”, afirma Bruno Pongitori, filiado ao Sindicato.

Amazonas 

Mais de 90% do quadro ativo aderiu à paralisação. Além de pautar tópicos referentes à articulação da campanha pelo reajuste salarial, os servidores destacam a disposição da maioria em paralisar as atividades nos dias 6, 7 e 8 de agosto.

Distrito Federal

Na Secretaria Nacional do Tesouro (STN), os servidores foram até a sala do Secretário Arno Augustin e conversaram com a chefe de gabinete que ficou de agendar reunião com os servidores. Na Controladoria-Geral da União (CGU-DF), mais de 250 servidores lotaram o auditório do edifício Darcy Ribeiro. Em menos de uma hora de protesto, todas as cadeiras já estavam lotadas. Boa parte dos servidores teve que acompanhar o ato em pé.

Espírito Santo 

Na regional, a maioria do quadro ativo aderiu ao movimento. Apesar de muitos servidores estarem de férias, foi possível deliberar sobre a alteração no calendário de mobilizações do mês. A proposta de mudança da próxima mobilização, do dia 19 para o dia 23, foi aprovada por unanimidade.

Goiás

A regional repetiu a adesão anterior com 100% dos servidores parados. Até o chefe da Controladoria do estado aderiu ao movimento.

Maranhão

As atividades da regional do estado também foram interrompidas. Apenas os servidores que estão de férias e os chefes de serviço não puderam se juntar à paralisação.

Mato Grosso

Nem o período de férias cortou o fôlego das paralisações. No estado, a adesão foi numerosa e contou com a participação de todos os filiados ao Unacon Sindical.

Minas Gerais

Mais de 80% do quadro parou as atividades da regional. Os servidores deliberaram sobre as questões mais relevantes da campanha salarial no auditório do edifício sede do órgão. Apenas os servidores em comissão e os que estão de férias não aderiram à paralisação.

Pará

Na regional a paralisação seguiu como previsto. Além dos informes gerais sobre a campanha salarial, os servidores votaram pela antecipação da data da próxima paralisação.

Paraíba

No estado os servidores mantiveram o êxito das paralisações anteriores. Como de costume, se reuniram e trabalharam em cima da pauta da campanha salarial. Além de começar a discutir a definição do calendário de mobilização, os servidores apontaram a divulgação do ato no jornal Correio Braziliense.

Paraná

Servidores da regional intensificam a luta pelo reajuste. A paralisação no estado foi vitoriosa e deixou 100% dos servidores fora de sala. A maioria presente manifestou disposição para aderir ao indicativo de paralisação previsto para os dias 6, 7 e 8 de agosto. No entanto, foi colocado que a assembleia geral extraordinária marcada para o dia 1º de agosto deve ser antecipada. A sugestão é que o Sindicato reveja a data.

Piauí

No Piauí, 100% dos servidores interromperam as atividades. Segundo Eurípedes Filho, delegado sindical pelo estado apenas o chefe da regional não aderiu à paralisação. Além de reforçar a necessidade da adesão ao movimento, Eurípedes relata que também foi sugerido pelos servidores que o Sindicato articulasse a possibilidade de antecipar o início da greve com as outras entidades do grupo União das Carreiras de estado. Segundo eles, a eleição de uma data única resguardaria os servidores. “Isso evitaria o risco de entrar em greve isoladamente. Se o dia 8 permanecer como a data para início da greve, corremos o risco de ficar descobertos entre os dias 6 e 7”, diz.

Rio Grande do Sul

Na regional gaúcha, praticamente 100% do quadro presente aderiu à paralisação. O que resultou em uma avaliação geral das atividades desenvolvidas pela carreira. “Foram debatidos vários assuntos. Dentre eles, as auditorias anuais de gestão, a forma de distribuição e qualidade dos trabalhos, o tempo de realização das ordens de serviço e a política de capacitação da CGU”, informa Carlos Renato Leite, delegado sindical. Os servidores acharam melhor deliberar na assembleia marcada para a próxima terça-feira, 24, sobre a antecipação da data da próxima paralisação.

Rio de Janeiro

Servidores caminham rumo à intensificação das reivindicações. Assim, como previsto na última assembleia realizada no dia 12, a tarde do dia 17 foi de paralisação geral na regional carioca.

Rondônia

Mais de 90% do quadro não trabalhou na tarde do dia 17. Além de comentar sobre a intensificação do movimento, com destaque para a articulação no Distrito Federal, os servidores trataram de outros pontos como os caminhos a que uma paralisação total e prolongada pode os conduzir.

Santa Catarina 

Servidores deixam as salas vazias no estado. Todo o quadro aderiu à paralisação do dia 17.

São Paulo

Em São Paulo, os servidores também cruzaram os braços. Interromperam as atividades a partir das 14h e aproveitaram para analisar e planejar as próximas ações locais do movimento. O apoio ao movimento conjunto das carreiras de estado, que será realizado em frente ao prédio do Banco Central, na avenida Paulista, na próxima quinta-feira, 19 de julho foi uma das deliberações aprovadas.

Sergipe

Também teve sucesso o ato realizado no estado. Mais da metade do quadro aderiu à paralisação. Quem estava presente assegurou que irá continuar seguindo o calendário de mobilização do Sindicato.