Em reunião, grupo União das Carreiras de Estado delibera sobre o próximo ato, no dia 26. Entidades ainda aprovaram nota de repúdio ao Decreto nº 7.777
Na manhã desta quarta-feira, 25 de julho, o grupo União das Carreiras de Estado se reuniram para deliberar sobre a próxima manifestação conjunta que será realizada na próxima quinta-feira, 26, em frente ao bloco “K” do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Márcia Uchoa, vice-presidente do Unacon Sindical representou a carreira de Finanças e Controle na reunião, que foi realizada na sede da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor). Rudinei Marques, Filipe Leão e Roberto Kodama, presidente e diretores, respectivamente, foram ao encontro após a assembleia realizada na Controladoria Geral da União (CGU) (leia mais aqui).
Nesta manhã, todos foram surpreendidos com o Decreto nº 7.777 publicado no dia 24 de julho, que permite a substituição de servidores federais em greve por outros equivalentes estaduais. As entidades tomarão as medidas judiciais cabíveis e publicarão um documento repudiando a iniciativa e conclamando os servidores estaduais a não aceitar essas atribuições.
Uchoa reiterou a importância da coesão das carreiras e avaliou o decreto como uma ameaça à categoria. “Podemos ver aí um ensaio do que o governo reserva para nós. Uma tentativa de enfraquecer o movimento. No entanto, precisamos nos manter fortes e provar que as carreiras estão unidas. Tenho certeza que iremos fazer do ato público conjunto da próxima quinta, 26, uma prova disso”, afirma a dirigente.
Deliberações
O grupo ainda decidiu que todas as categorias publicarão os editais das assembleias com o indicativo de paralisação no Diário Oficial e encaminharão cópia do documento para os órgãos. Nessas assembleias os servidores decidirão sobre o calendário conjunto da União das Entidades:
– Paralisação das atividades de todas as carreiras nos dias 7 e 8 de agosto;
– Realização de grande ato conjunto no dia 8 de agosto em frente ao Palácio do Planalto;
– Caso o governo não inicie de fato as negociações, paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 13 de agosto.
Dia 31 de julho é o prazo final para o governo apresentar a contraproposta, por isso, os representantes dos servidores se reunirão novamente, entre os dias 1º e 3 de agosto, para avaliar o cenário e decidir sobre a campanha de mídia.
Com informações, Assessoria de imprensa da Assecor
(foto: Camila Jungles)
