GREVE prejudica Tesouro

 

Servidores da STN entram de greve a partir desta segunda, 6. Gestão da dívida pública e emissão de títulos ficarão parados


A partir desta segunda-feira, 6 de agosto, analistas e técnicos de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) dão início a uma greve. Aprovada por maioria absoluta de votos em assembleia realizada no dia 25 de julho (leia mais), a paralisação segue até o dia 7. No dia 8, servidores do Tesouro irão se reunir com as demais entidades representativas das carreiras Típicas de Estado em ato público, em frente ao Palácio do Planalto, a partir das 15h. A partir do dia 13, a carreira poderá paralisar as atividades por tempo indeterminado, caso o governo não apresente uma resposta satisfatória na segunda quinzena de agosto (leia mais).

Nos dois dias de paralisação, os servidores irão se reunir em frente ao Tesouro em sinal de protesto. A insatisfação da carreira é o que move o movimento. “Estamos juntos para cobrar um posicionamento mais claro quanto às reivindicações que apresentamos na mesa de negociação. O Sindicato já participou de nove reuniões com o governo, somente neste ano. Nenhuma delas apresentou resultados”, lembra Rudinei Marques, presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical).

Segundo Filipe Leão, diretor do Sindicato a carreira está consciente da responsabilidade e da importância de suas atividades para o Estado e agora esperam reciprocidade do Governo. “A última negociação foi realizada no ano de 2008 e o Governo repetiu o pedido de uma data limite. Desta vez, a diferença está no prazo. Antes do dia 2 de julho daquele ano, boa parte das negociações já haviam sido realizadas. Agora já estamos a menos de 20 dias do fechamento da LDO e ainda não temos nenhuma resposta. O impacto de um dia de atividades paradas reflete em todo o país. É imperativo que o governo nos atenda, já que nossa reivindicação por reajuste salarial é legítima”, afirma o diretor.

 

 

 

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Nayara Young

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