Por Lucas Marchesini | Valor
BRASÍLIA – Os pedidos de reajustes das carreiras de Estado, caso implementados, levariam a salários de até R$ 29 mil, no caso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e a variações nominais de até 151,27%, para o teto da carreira de agentes da Polícia Federal (PF). Os números são do Ministério do Planejamento.
Os auditores-fiscais da Receita Federal, cujo sindicato lidera a greve das 23 carreiras de Estado, pedem reajuste nominal entre 30,19% (piso) e 49,42% (teto). O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) confirmou pedido de 30,19%, mas rejeitou “veementemente” querer reajuste de 49,42%.
A entidade informou ainda que a proposta de reajuste de 4,5% a 5% anuais até 2015, que deve ser feita pelo governo, como informou a edição desta quinta-feira do Valor Econômico, “tem enormes chances de ser rejeitada”. A categoria realiza plenária na próxima quarta-feira para decidir se mantém a greve.
Outras quatro categorias — analistas do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Superintendência de Seguros Privados (Susep), além dos gestores do núcleo financeiro — querem aumentos entre 36,78% e 60,29%, informou o Planejamento.