Primeiro dia ficou marcado pela intensidade dos trabalhos

O primeiro dia do II Congresso Nacional da Carreira de Finanças e Controle (II Conacon) foi intenso. Pela manhã, além da apresentação do coral da Controladoria-Geral da União (CGU) cantando o Hino Nacional, a carreira foi contemplada com a apresentação do procurador da Fazenda Nacional, Aldemário Araújo Castro e do deputado federal pelo PT do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Dentre as autoridades que fizeram parte da cerimônia de abertura estavam, ainda, o secretário-executivo da Controladoria-Geral da União (CGU), Luiz Augusto de Brito Filho; o secretário geral do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Roberto Kupski e o secretário Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Agapito Teixeira. Rudinei Marques, presidente do Unacon Sindical, foi o mediador da mesa.

O tema “A Qualidade do Gasto Público” foi amplamente debatido nos dois turnos. No período da tarde, o subtema “Carreiras e Gestão Pública” foi abordado pelo Subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, Luiz Alberto dos Santos e pela doutora em administração e professora da Universidade de Brasília (UNB), Leonor Moreira Câmara.

Santos trouxe a reflexão do conceito de carreira, para os participantes. “As carreiras de inspeção mais pura seguem o tipo ideal do modelo de Max Weber, pensador e estudioso alemão. Um modelo perfeito e absoluto. Mas quando falamos em carreira, ainda vemos muita confusão entre o conceito de fato e o que a opinião pública entende. A começar pela diferença entre fazer carreira na esfera privada e na administração pública. Percepções que mudam em um processo natural onde influencias pessoais, por exemplo, atuam diretamente na construção desse conceito. O que devemos é analisar com calma cada questão”.

Já Câmara contribuiu com sua visão de estudiosa, sobre o tema. Segundo ela, o discurso deve passar pela academia antes de entrar na esfera prática. “Numa visão positiva, podemos julgar que são necessárias mudanças para próprio fortalecimento da esfera pública. Questão delicada que deve, portanto, ser levada para a academia e não para a gestão”, considera.

Foi nos grupos de trabalho que os membros natos, delegados congressuais e observadores puderam dar início à montagem de diretrizes. O eixo I, com o subtema, “Desenvolvimento Institucional da CGU e STN”, lotou as salas 1 e 2 da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC). O eixo II, com o subtema “Fortalecimento e a modernização da Carreira de Finanças e Controle”, foi o mais disputado. No total, 59 participantes, de dividiram nas salas 3 e 4. Com proposta mais institucional, o eixo III, que trata da “Política e Organização Sindical” contou com 19 participantes. Cada grupo analisou teses que propõem desde a capacitação e a flexibilidade na jornada de trabalho, até a atribuição e alteração da nomenclatura dos cargos.

As atividades do II Conacon continuam nesta terça-feira, 7 de novembro, com encerramento na quarta-feira, 8 de novembro. Acompanhe a página da entidade no facebook e fique por dentro das atualizações. www.facebook.com/UnaconOficial

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