Jorge Hage alerta: “o esforço de fazer mais com menos, atingiu seu limite”

O Jornal Estado de São Paulo divulgou nesta quarta-feira, 6 de agosto, a “indiferença” do governo com os problemas, já noticiados, que a Controladoria- Geral da União (CGU) enfrenta (relembre aqui e aqui). A reportagem informa que os ofícios enviados pelo ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, à ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, bem como ao ministro- chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, solicitando urgência na contratação de 303 aprovados no último concurso para Analista de Finanças e Controle (AFC/CGU/2012) não tem surtido efeito.

No dia 23 de julho, durante o ato público promovido pelo Unacon Sindical em defesa da CGU, a Diretoria Executiva Nacional (DEN) alertou para redução significativa nas ações de combate à corrupção. Carência de pessoal e restrição orçamentária estão entre as questões mais críticas. Mais de 400 participantes – entre servidores e representantes de movimentos sociais – deram um abraço simbólico pelo fortalecimento da Controladoria. (Relembre aqui)

Rudinei Marques, presidente do Unacon Sindical, denuncia. “No próximo mês, a Controladoria não terá mais como pagar nem a conta de luz. A CGU parou. Os ofícios do ministro não surtiram nenhum efeito, pelo contrário”, declara ao veículo.

Por meio de nota ao Estadão, a Casa Civil informou que a demanda por recomposição do quadro de pessoal da CGU, órgão de fundamental importância para o combate à corrupção no país, é “considerada relevante, assim como a de outros ministérios”.

Já o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão afirmou que o concurso público de 2012 teve seu provimento autorizado no mesmo ano, com 259 vagas, e que este ano mais 40 vagas foram autorizadas.

Atualmente dos 5 mil cargos previstos no Decreto n° 4.321/2002, 2652 estão vagos.

Leia a íntegra da reportagem aqui.