Conselho condena exercício de atividade fim por servidor que não é da carreira

“Conclamamos os dirigentes do órgão a reverem essa política perniciosa”. É o que pede a moção de repúdio ao exercício de atividade fim por servidor que não é da carreira de finanças e controle. O documento foi produzido nesta sexta-feira, 31 de outubro, durante a segunda edição da reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS), no Pará. O encaminhamento ao item 18 foi aprovado por unanimidade. Versão final deverá ser enviada a Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU).

“Tal política de recursos humanos se constitui em grave desrespeito aos servidores da carreira e contribui para a desvalorização e enfraquecimento desta”, reza trecho do documento. Além da moção de repúdio, o encaminhamento aprovado prevê a contratação de consultoria em Recursos Humanos para avaliar a gestão de pessoal do órgão.

“A identificação de pré-requisitos fundamentais para o cargo de chefia é fundamental”, avalia Luiz Roberto Machado, representante da unidade do Mato Grosso do Sul (Unacon-Regio/MS), um dos responsáveis pelo encaminhamento.

MAIS PARTICIPAÇÃO

A necessidade de intensificar a participação dos delegados sindicais do Distrito Federal também foi discutida. “A DEN precisa requisitar os delegados sindicais, mas os delegados sindicais também precisam requisitar a DEN”, aponta Patrícia Gebrim, delegada sindical do DF.

“É responsabilidade do delegado sindical aproveitar identificar meios de se aproximar e mobilizar os servidores”, expõe Rudinei Marques, presidente do Sindicato.

PRÓXIMO CDS

O local da próxima reunião fica condicionado à confirmação da realização ou não dos Jogos do Nordeste. Se aprovado, o encontro será realizado no estado escolhido para sediar o evento. Do contrário, será realizado em Brasília (DF).