Hage defende a manutenção do caráter ministerial da CGU em entrevista a RBS

 

O ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, concedeu entrevista à emissora de rádio da Rede Brasil Sul de Comunicação (RBS) nesta quarta-feira, 30 de setembro. Na entrevista, o ex-ministro, que já havia se manifestado contra a proposta de rebaixamento e de fatiamento das atribuições institucionais da CGU- possibilidades estudadas pela equipe do governo envolvida na Reforma Ministerial -, reforçou a necessidade de manutenção do status e do sistema de controle desenvolvido pela CGU.

 

Hage afirmou que as possibilidades levantadas, tanto na linha de rebaixamento quanto de fatiamento, são inaceitáveis e ressaltou que a distribuição das atribuições da Controladoria a ministérios diferentes representaria sua extinção.

 

Para o ex-ministro, nem mesmo o argumento de economia de recursos públicos é fundamentado. “A CGU não custa para o governo mais do 0,05% do orçamento. É absolutamente insignificante o peso da CGU no orçamento da União. Sobretudo, se comparado com o que ela evita de desperdício e de desvio de recursos públicos que são bilhões de reais. O que me parece é que algumas pessoas que estão dentro do governo que não gosta de controle estão aproveitando o pretexto da crise para se livrar da CGU”, afirmou.

 

Confira a íntegra da entrevista abaixo.