Após anúncio de privatização, imprensa volta a repercutir demissão do chefe de auditoria da Casa da Moeda

 

Após o anúncio de privatização da Casa da Moeda, esquemas de corrupção na estatal voltam à tona. Em reportagem publicada nesta quinta-feira, 24 de agosto, o jornal Zero Hora destaca que a instituição foi alvo de duas operações da Polícia Federal (PF), em 2015 e 2016, e exonerou, recentemente, o chefe de auditoria, José Antônio Meyer, que apurava irregularidades no Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe). A demissão foi repudiada publicamente pelo Unacon Sindical e contestada por meio de uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU). No documento, a entidade aponta a não observância dos normativos legais na dispensa do Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC), que atuava como chefe de auditoria.


A exoneração de Meyer, conforme aponta a reportagem, pode ter sido uma represália ao trabalho de investigação interna nos contratos do Sicobe. A suspeita é que o esquema, alvo da Operação Esfinge da PF, tenha desviado R$ 6 bilhões e empenhado R$ 70 milhões em subornos de funcionários. “Ele havia se rebelado contra a liberação de pagamento de R$ 500 milhões a uma das empresas envolvidas no esquema. Meyer foi demitido não pela direção da Casa da Moeda, mas pela presidente do conselho de administração, Marise Fernandes de Araújo. Indicada pelo deputado Jovair Arantes (PTB-GO), Marise seria ligada ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, personagem frequente nos escândalos de Brasília”, informa o texto.

 

Acesse a íntegra da reportagem aqui.