Unacon Sindical e outras entidades do Fonacate se unem ao Fonasefe e centrais sindicais para apresentar contraproposta ao governo

No documento protocolado nesta quarta, 31, Fóruns e Centrais reiteram pleito pela recomposição salarial e equiparação de benefícios

Com o intuito de consolidar esforços em defesa da recomposição inflacionária, o presidente do Unacon Sindical, Rudinei Marques, participou de uma reunião em 31 de janeiro para discutir os próximos passos das negociações com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Como desdobramento, as entidades do Fonacate aprovaram a subscrição da contraproposta conjunta das centrais sindicais e do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).

Os dirigentes do Fonacate entenderam que o novo documento se alinha com a contraproposta anteriormente apresentada ao MGI em 10 de janeiro.

No que tange à pauta remuneratória, as entidades reafirmaram a necessidade de recomposição, considerando a expressiva perda do poder de compra dos servidores, exacerbada, por exemplo, pelos consideráveis aumentos nos planos de saúde no início deste ano. Buscando essa correção, pleiteiam 34,32%, divididos em três parcelas (2024, 2025 e 2026), para os servidores que receberam a última parcela em 2017, e 22,71%, também em três parcelas, para aqueles que tiveram o último reajuste em 2019, como é o caso da carreira de Finanças e Controle.  

É relevante mencionar que, até o momento, o MGI não apresentou qualquer proposta de reajuste, em nenhum percentual, para 2024. Em relação aos índices de atualização dos benefícios, as entidades reiteraram a solicitação pela equiparação das tabelas com as dos servidores dos demais poderes. O documento destaca que, por iniciativa do próprio governo, os obstáculos previamente existentes no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para essa equiparação foram removidos durante a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A nova tentativa de negociação por parte dos servidores foi manchete no portal Metrópoles, nesta quarta-feira, 31. À jornalista Flávia Said, Marques destacou que o pleito está em linha com a declaração da ministra Esther Dweck, de que é possível, “já neste ano, termos uma recomposição salarial, porque saímos de dois governos anteriores — Temer e Bolsonaro — que praticaram congelamento salarial ao funcionalismo público”. 

Leia a íntegra da reportagem aqui.

Com imagem e informações: Fonacate