O Conselho de Delegados Sindicais (CDS) do Unacon Sindical concluiu nesta sexta-feira, 17 de maio, a primeira reunião de 2024. Na abertura dos trabalhos, o CDS elegeu o delegado sindical de Roraima, Celso Duarte Junior, para a Presidência, o delegado sindical de Finanças Públicas Roberto Luttner para a Vice-Presidência e a delegada de Controle Interno Roberta Holder para a Secretaria, com vistas à condução dos trabalhos do Colegiado nos próximos três anos.
O presidente eleito agradeceu “a Deus e aos colegas sindicalistas” o voto de confiança e destacou a responsabilidade do Conselho no atual cenário. “A bandeira pela equiparação que estamos carregando traz outras demandas necessárias, tais como a sustentabilidade de equiparação com as carreiras mais valorizadas no Poder Executivo Federal, o nível superior dos Técnicos, com efetiva valorização remuneratória, indenização por localidade estratégica, respeito aos direitos adquiridos tanto de ativos quanto de inativos, enfim reorganizar a carreira de Finanças e Controle, de modo a fortalecê-la para que as entregas à sociedade sejam mais eficientes”, ponderou.
Antes de concluir o discurso, Celso assumiu um compromisso pelo empoderamento do CDS. “Vamos atuar de modo a sermos vozes ressonantes de nossas bases, tendo em vista também a aproximação cada vez mais estreita com a Diretoria Executiva Nacional a fim de realizarmos lutas conjuntas”.
A secretária eleita também agradeceu a confiança de todos. “Me coloco à disposição para lutarmos juntos pela valorização da carreira, principalmente neste ano, que será crucial. Temos pontos inegociáveis, dos quais não podemos abrir mão, como a busca pelo NS para Técnicos e o enfrentamento aos absurdos possíveis rebaixamento salarial e alargamento de níveis. Mas, para termos sucesso, sabemos que a luta será muito intensa e dependerá da união e disposição de todos os servidores”, afirmou Roberta.
Previdência complementar
Ainda pela manhã, o CDS recebeu o diretor-presidente da Funpresp, Cícero Rafael Dias, e o presidente do Conselho Deliberativo, Bráulio Cerqueira. Os dirigentes da Fundação apresentaram informações sobre a evolução do fundo de previdência complementar dos servidores públicos federais.
Dias ressaltou que muitos servidores ainda preferem aportar em fundos ligados a instituições bancárias e acabam perdendo benefícios. Outro ponto ressaltado foi a preocupação com a aposentadoria por invalidez e a pensão por morte que, em alguns casos, em face das mudanças impostas na reforma da previdência, podem ser reduzidas a menos de 50% do salário do servidor. “Não importa a regra da sua aposentadoria, a previdência complementar é necessária para manter sua qualidade de vida e da sua família”, asseverou o diretor-presidente.
Os delegados sindicais aproveitaram a oportunidade para esclarecer dúvidas sobre governança, decisões de investimento, custos operacionais e arrecadação da Funpresp.
Durante a participação, também foram apresentados outros serviços que integram a carteira de serviços da Fundação, como o empréstimo consignado, que atualmente tem uma taxa média de 1,7%, bem abaixo do mercado.