Diante do silêncio do governo, carreira de Finanças e Controle segue mobilizada e planeja novas etapas para greve

Mobilização já conta com maior adesão da história da carreira no movimento de entrega de cargos

Em mais uma Assembleia Geral Extraordinária, realizada na tarde desta quarta-feira, 14 de agosto, os Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle discutiram os próximos passos da mobilização e avaliaram as ações promovidas até aqui. A necessidade de intensificação foi amplamente apoiada.  

Na análise dos dirigentes e servidores que se revezaram nas falas, as ações têm alçando adesões históricas e repercutido amplamente na grande mídia (veja aqui)

O presidente do Unacon Sindical, Rudinei Marques, reforçou a necessidade de consolidação da entrega de cargos que, até o momento, conta com mais de 500 entregas protocoladas. Marques apresentou dados específicos que explicitam a maior adesão de servidores que possuem cargos intermediários, por isso convocou superintendentes e diretores à também disponibilizarem seus cargos. 

Para Thiago Meokarem, delegado sindical do Distrito Federal, o recrudescimento da mobilização é necessário.“Não estamos em mobilização só há duas semanas, mas, sim, há meses, quase um ano. A intensificação do movimento é uma consequência de tudo que está acontecendo agora. Acredito que o tempo de greve uma vez na semana já passou. Estamos em uma maratona, o desgaste vai acontecendo. O próprio contexto pede uma intensificação, até para acelerar os colegas dentro das superintendência que ainda não entregaram os cargos. Operação padrão tem seu valor, mas ela não pode ser a única estratégia”, considerou. 

O delegado sindical do Ceará, Leonardo Ramos, convocou os colegas a se comprometerem mais com a luta. “A gente tem que começar a incomodar o governo,  porque, até agora, o que eles fizeram por nós? Nada. Precisamos utilizar todos os nossos artifícios com inteligência. A carreira tem que se comprometer com a luta”, afirmou, ao defender a continuidade da greve e da operação padrão. 

Antes de concluir, o presidente do Sindicato fez um apelo para que os servidores enviem as informações das exonerações, ressaltando que a consolidação das entregas é uma ferramenta importante. “A escalada do movimento é inevitável, até porque o MGI está realmente resistente e não quer melhorar em nada a proposta. Se em duas semanas de mobilização e greve, o governo se mantém inarredável, é chegada a hora de intensificar as ações”, afirmou.

Os próximos passos da mobilização serão decididos em reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) e levados à deliberação em assembleia. Fique atento aos canais de comunicação do Unacon Sindical.