Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle estiveram nesta terça-feira, 10 de setembro, na Câmara dos Deputados para pedir o apoio dos parlamentares à reabertura das negociações com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). O objetivo da atividade foi obter a subscrição de um ofício à pasta, com as reivindicações da categoria. No total, mais de 120 gabinetes foram visitados na ação.
O ofício sugerido cobra que o MGI retome o alinhamento remuneratório da categoria com carreiras de complexidade e responsabilidade semelhantes. Além disso, requer a reabertura de diálogo sobre pautas sem impacto financeiro, como a manutenção dos níveis atuais da tabela de progressão e o cumprimento do acordo salarial de 2015, que estabeleceu a exigência de nível superior para o ingresso no cargo de Técnicos Federais de Finanças e Controle.
Durante as visitas, os Auditores e Técnicos também destacaram os impactos já perceptíveis na Controladoria-Geral da União (CGU) e no Tesouro Nacional devido à greve semanal e à operação padrão. Entre as consequências mencionadas estão o comprometimento de entregas essenciais, como o repasse de recursos para o Pronaf e o Proex, além da possibilidade de que, a longo prazo, a mobilização prejudique áreas cruciais como o combate à corrupção, o acesso à informação e o equilíbrio fiscal.
Em apoio à carreira, deputados de diferentes partidos já assinaram o documento que solicita a reabertura da mesa de negociação. Entre eles estão Lincoln Portela (PL/MG), Sâmia Bomfim (PSOL/SP), Fernanda Melchionna (PSOL/RS), Glauber Braga (PSOL/RJ), Rubens Pereira Júnior (PT/MA), Erika Kokay (PT/DF), o vice-líder do governo na Câmara, Rogério Correia (PT/MG), e Renata Abreu (PODE/SP), presidente Nacional do Podemos.

