Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle rejeitam pela terceira vez proposta do MGI

Votação realizada nesta segunda-feira, 7, registrou novo recorde de participação dos servidores da carreira

Em mais uma rejeição à proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle reafirmaram sua posição firme na luta pela valorização da carreira. Nesta segunda-feira, 7 de outubro, das 10h30 às 18h, foi realizada a terceira votação, com a participação de 2.817 servidores. Do total, 50,40% votaram pela rejeição, 49,13% pela aprovação, e 0,46% se abstiveram.

Esse resultado reforça a insatisfação da categoria com a proposta de reajuste do governo. A carreira de Finanças e Controle é a única, até o momento, a manter a rejeição, mesmo com o risco de encerramento do prazo para envio dos projetos de lei ao Congresso Nacional. “Assim como nas votações anteriores, vale a decisão da carreira. Seguiremos firmes, unidos e atuantes”, afirmou o presidente do Sindicato, Rudinei Marques.

A rejeição expressa não só a discordância com o percentual de reajuste, considerado insuficiente para corrigir as assimetrias em relação a outras carreiras de nível equivalente na Administração Pública, mas também a frustração com a falta de disposição do MGI em negociar outros pleitos, como a exigência de nível superior para ingresso no cargo de Técnico Federal de Finanças e Controle (TFFC).

Diante desse cenário, o Conselho de Delegados Sindicais e o Comando Nacional de Mobilização e Greve se reunirão extraordinariamente para discutir os próximos passos do movimento.

Os servidores também serão convocados para uma nova assembleia geral em breve, a fim de definir as ações futuras.