O Unacon Sindical realizou, na manhã desta quinta-feira, um ato público em defesa da valorização da carreira de Finanças e Controle, que está entrando no quarto mês de greve e operação padrão máxima. Os Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle se concentraram em frente ao Ministério da Fazenda – para cobrar engajamento do ministro Fernando Haddad- de onde uma comitiva seguiu até Palácio do Planalto para entregar uma Carta Aberta dos servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) ao presidente Lula. O documento contou com quase 1.500 assinaturas.
Na Carta, os AFFCs e TFFCs expuseram a fragilização da carreira e da instituição frente à desvalorização em curso e pediram a intervenção do presidente. “Solicitamos o apoio e a intervenção de Vossa Excelência no sentido de que, da mesma maneira como aprimorou o combate à corrupção, criando a CGU, agora, mantenha a sua valorização, buscando uma solução justa e equilibrada para as questões aqui apresentadas” (veja a íntegra ao fim da matéria).
No ato público, o presidente do Sindicato, Rudinei Marques, reiterou os argumentos. “Em todo o país, há indignação em relação ao descaso com essas funções tão essenciais que a carreira desempenha”, declarou, ao cobrar o posicionamento do ministro Haddad, que está à frente de uma das Casas supervisoras da carreira de Finanças e Controle. “No momento de lutar pelo reajuste, o ministro se omitiu; isso é um desrespeito, e a carreira não aceita”, concluiu.
Durante a caminhada até o Planalto, os servidores entoaram o coro “Valorização Já”, reafirmando a resiliência da categoria. Além de Marques, outros representantes sindicais participaram da entrega da Carta. “Nós não vamos nos abater; seguiremos firmes e mobilizados. “Já judicializamos os pedidos de exoneração, a operação padrão máxima permanece e a greve continua”, finalizou Marques.