Clipping 05 de agosto

Conflito em Gaza já matou 392 crianças, diz Unicef

Outras 2.502 crianças ficaram feridas desde o início de ofensiva de Israel.Órgão da ONU estima que 370 mil menores precisem de ajuda

Fonte: G1

Os bombardeios do Exército de Israel em Gaza deixaram 392 crianças mortas e 2.502 feridas, segundo a Unicef, que calcula em 370 mil o número de menores que necessitam urgentemente de ajuda psicológica.

“A ofensiva teve um impacto catastrófico e trágico nas crianças. Se levarmos em conta o que estes números representam para a população de Gaza, é como se tivessem morrido 200 mil crianças nos Estados Unidos”, afirmou Pernille Ironside, chefe da Unicef em Gaza, segundo a EFE.

Nesta terça-feira (5), Israel anunciou a retirada de suas tropas da cidade de Gaza paraposições defensivas, 15 minutos antes do cessar-fogo de 3 dias proposto pelo Egito e aceito por israelenses e as facções palestinas, incluindo o Hamas, entrar em vigor
Ironside ressaltou que não há eletricidade e que os sistemas de água potável e saneamento não funcionam, por isso o perigo de doenças transmissíveis e de diarreia -que pode ser fatal em menores de cinco anos- é iminente.

“É preciso se levar em conta o tamanho da Faixa de Gaza, são 45 quilômetros de comprimento por entre seis e 14 de largura. Não há uma só família que não tenha sido diretamente afetada por alguma perda”, disse.

“A destruição é total. Usaram armamentos horríveis que provocam terríveis amputações. E isto se passou na frente dos olhos das crianças, que viram morrer seus amigos e seus pais”, afirmou a funcionária.
Por isso a Unicef calcula que 370 mil crianças necessitarão ajuda psicológica para superar o trauma.

“Levemos em conta que uma criança que tem sete anos já passou por três ofensivas, a de 2008-2009, a de 2012 e a de agora. Imaginem o impacto que isso pode ter tanto nas crianças menores como nas quais já entendem o que isso significa”, afirmou.

Os bombardeios israelenses afetaram 142 escolas em Gaza, incluídas 89 da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), enumerou Ironside, que lembrou os ataques diretos a três colégios da ONU.

Cessar-fogo

Começou às 8h desta terça-feira (5) – 2h em Brasília – a trégua de três dias proposta pelo Egito e aceita por Israel e facções palestinas, incluindo o Hamas, na Faixa de Gaza, após uma intensa pressão internacional para acabar com um conflito – que em 29 dias, deixou quase 1.900 mortos no território palestino.

Quinze minutos antes do início do cessar-fogo, as tropas israelenses anunciaram a saída das tropas que haviam entrado em Gaza para a operação destinada a acabar com o lançamento de foguetes do Hamas e destruir os túneis usados pelos islamitas para infiltrar-se em território israelense.

“As forças de defesa de Israel serão redistribuídas em posições defensivas fora da Faixa de Gaza. Vamos manter essas posições defensivas”, disse o tenente-coronel e porta-voz do Exército Peter Lerner, segundo a France Presse.

As duas partes demonstram determinação em prosseguir com os combates quase até o momento do início do cessar-fogo, às 8h.

As sirenes soaram em Jerusalém, Tel Aviv e nas regiões central e sul de Israel para uma última salva de 16 foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza. Um projétil atingiu uma casa palestina perto de Belém (Cisjordânia), sem provocar vítimas, segundo testemunhas.

A aviação israelense realizou pelo menos cinco bombardeios na Faixa de Gaza, que não provocaram mortos nem feridos, antes do início da trégua, segundo correspondentes da AFP.

Esta é a segunda trégua de 72 horas que as duas partes decidem respeitar nos últimos quatro dias. A anterior, em 1º de agosto, negociada com mediação dos Estados Unidos e da ONU, durou apenas 90 minutos e terminou com um banho de sangue.

 

 

 

 

TCU deve revisar decisão e congelar os bens de Graça

Órgão decidirá se presidente da Petrobrás será incluída em medida que afeta diretores da estatal na época da compra da refinaria de Pasadena

Fonte: O Estado de São Paulo

O Tribunal de Contas da União deve determinar amanhã a indisponibilidade dos bens da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, afirmou ontem o ministro da Corte José Jorge. Segundo ele, a medida representa uma correção na decisão tomada há duas semanas, em que Foster não foi incluída entre os diretores da estatal que respondem pelo prejuízo de US$ 792,3 milhões ocasionado pela compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Jorge foi autor do acórdão aprovado, por unanimidade, pelos outros oito ministros do TCU em 23 de julho. Graça não foi mencionada pelo Ministério Público, autor da representação no TCU, nem na investigação do tribunal.

A informação sobre a suspeita de erro do documento foi publicada em reportagem da Broadcast Político, em 29 de julho.
Anteontem, Jorge afirmou ao Estado que “90% da questão de Pasadena” foi decidida por uma formação da Diretoria Executiva da Petrobrás, que incluía Ildo Sauer, diretor de Gás e Energia da estatal, no início do processo da compra, e Nestor Cerveró, diretor internacional. Mas, no fim das negociações, decisões foram tomadas por outra composição da diretoria, que incluía Graça Foster, sucessora de Sauer, e Jorge Zelada, sucessor de Cerveró. José Jorge atribuiu a falha a auditores do TCU. “Por um engano, se colocou tudo na mesma diretoria. Os auditores não viram que tinha mudado de diretoria”, disse.

A determinação de indisponibilidade de bens é necessária para garantir que os cofres públicos sejam ressarcidos se, no fim do processo, o prejuízo for confirmado e houver condenações.

No dia 23, o TCU aprovou a sugestão de Jorge de realizar uma Tomada de Contas Especial sobre o caso de Pasadena. Na ocasião, 11 diretores da estatal foram listados entre os possíveis culpados por prejuízos causados à Petrobrás por causa do fechamento do negócio – ao todo, a perda da estatal foi de US$ 792,3 milhões, segundo o TCU.

Se a correção for aprovada, além de Graça, Zelada também poderá engrossar essa lista.

Entre 11 possíveis responsáveis pelo prejuízo, segundo o relatório de Jorge aprovado pelo TCU, estão o ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli, Cerveró e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato e acusado de integrar um esquema de lavagem de dinheiro.

Trâmite. A Tomada de Contas Especial representa uma nova fase da investigação. Até agora, o TCU não condenou ninguém pelo caso. O tribunal também não tem um prazo definido para encerrar a questão. Para a tomada de contas começar, é preciso, primeiro, que os envolvidos sejam notificados. Até agora, no entanto, nenhum dos diretores recebeu notificação. Segundo a assessoria do TCU, o órgão não expediu ainda as notificações.

Como há uma proposta de correção no acórdão pautada para amanhã, afirmou a assessoria, “o mais provável é que as notificações sejam expedidas após a prolação do novo acórdão”.

Quando o recebimento das notificações for confirmado, começará a contar um prazo de 15 dias para os investigados se defenderem ou recolherem aos cofres públicos a parcela do prejuízo que o TCU lhes imputou. Esse prazo de 15 dias poderá ser prorrogado, caso os advogados peçam e o ministro José Jorge, relator do caso, aceite. A fase seguinte servirá para a área técnica do TCU analisar os argumentos das defesas e apresentar um novo estudo sobre o caso de Pasadena a José Jorge. O ministro deverá, então, produzir um novo relatório para ser apreciado em plenário. Quando esse relatório for votado, haverá uma decisão final

 

 

 

 

Presidente da CPI pede que PF investigue denúncia de fraude

Após pedir sindicância no Senado, Vital do Rêgo entrega ofício à Polícia Federal para apurar suposta combinação de perguntas e respostas entre integrantes da comissão e a cúpula da Petrobrás

Fonte: O Estado de São Paulo

O presidente da CPI da Petrobrás do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), pediu na manhã desta terça-feira, 5, ao diretor-geral da Polícia Federal, LeandroDaiello, que investigue as suspeitas de uma possível combinação de perguntas e respostas entre integrantes da comissão e a cúpula da estatal. O caso veio à tona neste fim de semana, após a revista Veja ter revelado um vídeo no qual depoentes representantes da Petrobrás conversam sobre o “gabarito” das apurações.

Vital do Rêgo entregou pessoalmente, pela manhã, ao diretor-geral da PF, um ofício no qual pede a investigação do caso. A polícia terá, entre outras opções, que determinar a abertura de um inquérito sobre a suposta combinação. Nessa segunda, o presidente da CPI já havia pedido à Direção Geral do Senado a abertura de uma sindicância para apurar se houve ou não participação de servidores da Casa e de senadores no episódio. “(Quero saber) se há pessoas do Senado envolvidas no caso e, em caso afirmativo, se a conduta tem alguma imputação penal”, afirmou Vital.

O presidente da CPI, contudo, descartou a possibilidade, cobrada pela oposição, de anular os depoimentos da atual presidente da Petrobrás, Graça Foster, do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli e do ex-diretor da área internacional da companhia Nestor Cerveró. A suspeita, levantada no vídeo, é que o depoimento dos três teria sido combinado.

Vital do Rêgo disse que a oposição não pode fazer tal pedido, porque abandonou os trabalhos da CPI exclusiva do Senado em prol de atuar na CPI mista da Petrobrás. Para ele, os oposicionistas querem “politizar” o caso. “De início, falece à oposição o questionamento de uma CPI que ela boicotou o tempo inteiro”, ponderou ele, que também preside a comissão mista.

O presidente da CPI destacou que jamais houve qualquer suspeita de fraude nos depoimentos. Ele, que já presidiu a CPI do Cachoeira, disse que “nunca soube” de combinação de versões, mas frisou que quer investigar o caso a fundo e que as apurações da comissão vão continuar normalmente.

Embora o prazo regimental para o funcionamento da CPI possa ir até meados de novembro, Vital do Rêgo adiantou que os trabalhos podem ser concluídos até o fim de setembro, portanto, às vésperas das eleições.

 

 

 

Fundo de pensão perdeu R$ 21 mi em negócio com doleiro

Autores: Mario Cesar Carvalho e Flávio Ferreira
Fonte: O Estado de São Paulo

O fundo de pensão da Petrobras, o Petros, perdeu o equivalente hoje a R$ 21 milhões ao emprestar esse montante em 2006 para uma empresa que era controlada pelo doleiro Alberto Youssef, de acordo com documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

Um relatório da PF levanta a suspeita de que o empréstimo foi obtido graças aos contatos políticos do doleiro.

Um dos indícios de intermediação política, segundo a PF, é um e-mail de um executivo que trabalhava para Youssef, no qual ele faz menção a João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do PT, como interlocutor para tratar de assuntos relativos ao Petros.

“Falei hoje com o João Vacari sobre a Petros”, diz o executivo Enivaldo Quadrado, condenado no processo de mensalão por ter usado uma corretora, a Bônus Banval, que tinha para repassar recursos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para o PP, partido da base aliada do PT que tem ligações com o doleiro. A mensagem que cita Vaccari Neto é de 2012.

“Há indício de que João Vaccari estaria intermediando negócios entre a Petros e o grupo GFD/CSA”, diz o documento da polícia, citando duas empresas do doleiro.

O Petros é o segundo maior fundo de pensão do Brasil, com patrimônio de R$ 66 bilhões. Teve, só no ano passado, prejuízo de R$ 2,8 bilhões, por conta de investimentos que deram errado e empréstimos não honrados.

Youssef foi preso em março deste ano, sob a acusação de liderar um dos maiores esquemas de lavagem de dinheiro do país, com ramificações na Petrobras e em partidos políticos. Quadrado foi preso na mesma época pela PF, sob a acusação de lavagem de dinheiro, mas responde a ação em liberdade.

O doleiro escolheu uma empresa que criara um projeto aparentemente promissor, mas não tinha capital.

A IMV (Indústrias de Metais do Vale), de Barra Mansa (RJ), tentava implantar um novo método de produção de ferro usando sucata, e não minério de ferro.

Youssef usou um de seus laranjas, Carlos Alberto Pereira da Costa, para colocar como sócio na empresa, segundo a PF. Apesar do interesse da Votorantim pela nova tecnologia, a IMV não conseguia uma seguradora de porte para garantir o empréstimo, como exigia o Petros.

O relatório da PF afirma que houve interferência política até no seguro, já que o IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) vetava seguradoras que aceitavam fazer a operação, mas posteriormente mudou de posição.

OUTRO LADO
Vaccari Neto disse, por meio da assessoria do PT, que “não conhece, nunca se encontrou e jamais manteve qualquer forma de contato com Enivaldo Quadrado”. O Petros afirma que não vai se pronunciar sobre o empréstimo porque não teve acesso à investigação.

A advogada de Quadrado, Nicole Trauczynski, não quis se pronunciar. Um dos sócios da IMV, Uilian Fleischmann, afirma que não cuidava da parte financeira da empresa e não quis comentar a suspeita. O IRB disse que precisaria de mais tempo para pesquisar a operação.

 

 

 

 

CUT perdeu força, mas ainda influi na eleição

Centrais perderam capacidade de mobilização, mas continuaram crescendo do ponto de vista organizatório e institucional. Peso eleitoral não deve ser desprezado, dizem especialistas

Fonte: O Estado de São Paulo

Os 630 delegados presentes à plenária da Central Única dos Trabalhadores (CUT) aprovaram na semana passada, em votação simbólica, apoio à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição. Eles tomaram a decisão logo após um discurso da candidata. quando prometeu manter a política de valorização dos salários e não flexibilizar leis trabalhistas.

Qual o efeito que uma decisão como essa tem no processo eleitoral? É apenas simbólico ou tende a carrear votos de maneira significativa para o candidato escolhido?

Na opinião de dois estudiosos do sindicalismo, esse tipo de apoio foi mais decisivo no passado, especialmente na década de 1980. Os dois concordam que CUT perdeu forças de lá para cá, mas ainda continua influente no cenário eleitoral.

“Se não fosse importante, Dilma não teria ido ao encontro da CUT”, diz Ricardo Antunes, professor titular de sociologia do trabalho na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e autor do livro Os Sentidos do Trabalho. “Embora com menos capacidade de mobilização do que no passado, a força burocrática da central ainda é muito grande”, confirma Leôncio Martins Rodrigues Netto, professor aposentado do departamento de ciência política da Unicamp e autor de Destino do Sindicalismo.

Rodrigues Netto refere-se ao gigantismo da CUT, a maior central sindical do País e a quinta do mundo, com 3.806 entidades filiadas. “Isso significa dinheiro e emprego para milhares de trabalhadores”, diz ele. “Passa desapercebido para muita gente, mas o dirigente sindical tem funções equivalentes à de um empregador, com muita gente mobilizada ao seu redor.”

A seguir algumas das observações dos dois estudiosos sobre o assunto.
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RICARDO ANTUNES

IMPACTO ELEITORAL. Não há dúvida sobre a influência eleitoral da CUT, que tem a maior amplitude entre todas as centrais. Não é uma influência medida diretamente em votos, como acontece em relação às famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, mas seu valor simbólico é muito grande em relação a trabalhadores e trabalhadoras sindicalmente organizados. O efeito é mais político do que uma quantificação eleitoral. Ele é tão significativo que nenhum candidato desprezou ou vai desprezar esse apoio.

DILMA. Tenho duas observações sobre o fato de a presidente Dilma Rousseff entrar na campanha ouvindo a CUT e outras centrais sindicais. A primeira é que essa atitude sinaliza que não está ouvindo só os banqueiros e empresários. A segunda: ela confirma uma mudança de posição. É bom lembrar que até junho do ano passado Dilma tratou com desprezo a CUT, o MST e representantes de outros movimentos populares que tentavam agendar audiências com ela. De repente, após o vendaval das manifestações de junho, a agenda do Planalto começou a andar.

MELHOR FASE. A CUT já foi mais influente. Para comparar, basta lembrar o papel que a central teve nas conquistas do processo da Assembleia Constituinte e no movimento grevista na década de 1980. Não houve nenhuma greve importante no País sem a participação da central. Era a central que tinha mais densidade sindical, política e, consequentemente eleitoral.

A QUEDA. A CUT mudou com o terremoto, o tsunami que atingiu o Brasil nos anos 90 e que eu já chamei de desertificação liberal. Foi o período de privatizações exacerbadas e de desregulamentação do trabalho, que atingiram profundamente a vida sindical. Mais tarde, em 2002, a chegada do PT ao poder, com o apoio da central, também não ajudou. No poder, o PT enfraqueceu a CUT em vez de fortalecê-la.
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LEONCIO MARTINS RODRIGUES NETTO

IMPACTO ELEITORAL. O apoio da CUT não causa prejuízo. Não tira votos. O difícil é saber o quanto traz de vantagem. Um fato a observar nesse cenário é que, embora tenham perdido bastante de sua capacidade de mobilização, as centrais mantiveram, provavelmente até ampliaram, a sua força burocrática. Isso decorreu da decisão do presidente Lula de destinar uma parcela maior do imposto sindical para as centrais. Como essa distribuição é proporcional ao número de entidades filiadas, a CUT tem um poder maior, tanto do ponto de vista organizatório quanto institucional.

ÉPOCA DE OURO. A força política das centrais diminuiu muito. Elas tiveram sua época de ouro num momento excepcional do País, que combinou abertura política, significando maiores possibilidades de participação dos trabalhadores, com uma situação econômica boa. A concentração de uma nova classe operária concentrada em alguns poucos lugares, especialmente a região do ABC Paulista, também facilitou muito a capacidade de mobilização. Na década de 1980 a CUT ajudou o PT a eleger muita gente.

A QUEDA. As centrais sindicais foram domesticas pelo governo Lula. A CUT, por causa de suas alianças com o governo, evita mobilizações, greves. Isso tem reflexos políticos e eleitorais. De maneira geral, o movimento sindical perdeu muito de sua capacidade de arregimentação. As manifestações que vimos a partir de junho de 2013 eram manifestações policlassistas – reuniam gente de muitos setores sociais, sem nenhuma participação dos sindicatos. Eles não tinha nada a ver com o peixe.

 

 

 

 

Movimento unificados dos idosos, aposentados e pensionistas do serviço público e do INSS

O Movimento Unificado dos Idosos, dos Aposentados e Pensionistas do Serviço Público e do INSS será lançado oficialmente amanhã (5), em Brasília, com a promessa de agregar milhares de pessoas e fazer muito barulho. Trata-se de uma campanha – que tem se espalhado pelas redes sociais -, em defesa da PEC 555/2006 e do Projeto de Lei 4.434/2004. A PEC 555 propõe o fim da contribuição previdenciária de servidores aposentados e pensionistas. E o PL 4.434 tem o objetivo de recuperar o valor dos benefícios do INSS com base no número de salários mínimos da época em que foram concedidos.

O ato será das 9 às 13 horas, no Plenário 2, na Comissão Mista de Orçamento (CMO), da Câmara dos Deputados. Os aposentados garantem que vão sacudir o Congresso. Fizeram até uma campanha virtual batizada de “Una-se!” , com o mote “Nada é tão forte quanto todos nós juntos!”. Foram lançados página no facebook, conta no Twitter e perfil no Instagram (www.facebook.com/unase.br?fref=ts; twitter.com/movimento_unase; e instagram.com/una_se). Eles serão, também, recebidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), a pedido do senador Paulo Paim (PT/SP).

As mobilizações foram organizadas pelo Movimento dos Servidores Aposentados e Pensionistas (Mosap) e tem o apoio de todas as entidades do funcionalismo. Depois de Brasília, os aposentados terão uma agenda cheia. Quatro eventos estão programados: em 16 de agosto, estarão no Rio de Janeiro; no dia 22, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; no dia 28, na cidade de Santo André, em São Paulo; e em Natal, no Rio Grande do Norte, no dia 19 de setembro.