Renovação. Este foi o objetivo da reunião realizada entre Unacon Sindical e os servidores da regional sul-mato-grossense da Controladoria-Geral da União (CGU), nesta sexta-feira, 2 de agosto. Rudinei Marques, Daniel Lara e Filipe Leão representaram a Diretoria Executiva Nacional (DEN), a convite de Gilberto Ricardi, Luiz Roberto de Melo Machado e Volney Nery de Mello. Na próxima semana, os atuais representantes estaduais da entidade vão declinar de seus mandatos, quando será eleita nova diretoria para completar o período de gestão até o fim de 2014. Janaína Gonçalves Theodoro de Faria, titular da CGU-Regional/MS também prestigiou o encontro, que contou com ampla participação dos servidores.
A reunião marca o início da rearticulação política da Regional. Em reconhecimento aos esforços de Cariolando da Silva Farias – atual delegado sindical do MS – e de sua diretoria, os dirigentes nacionais saudaram o senso de responsabilidade que manteve a entidade em funcionamento, mesmo num período de grandes dificuldades. “A atitude do colega Cariolando e equipe foi muito valorosa. Agora, vamos prestar todo o apoio técnico-jurídico para conduzir a transição”, afirmou Marques. A renúncia coletiva e a eleição por aclamação dos novos dirigentes serão realizadas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), marcada para o dia 12 de agosto (leia mais aqui).
Lara enfatiza a importância da adesão maciça dos servidores ao Sindicato. Para ele, além de legitimidade e representatividade, a intensa participação reflete na qualificação do trabalho político-sindical, em âmbito local e nacional. “O renome de uma entidade de classe não se resume à capacitação e combatividade de suas lideranças nacionais. Precisamos fortalecer e qualificar, também, os quadros regionais, pois só assim teremos condições de enfrentar os desafios que se avizinham”, afirma.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Marques fez uma avaliação dos dois anos de gestão da atual diretoria. “Assumimos um Sindicato combalido, esfacelado internamente e desprestigiado junto a outras entidades de classe. Mas imprimimos um ritmo intenso de trabalho, com muita dedicação da diretoria”, assinala e aponta como positiva a negociação salarial de 2012. “Fizemos uma leitura correta do cenário, o que nos liberou para atuar em outras frentes. Firmamos parcerias significativas com os movimentos sociais e demais carreiras de Estado. Nos reaproximamos dos colegas do Tesouro Nacional e temos visitado regularmente as Regionais da CGU”, diz. “Com tudo isso, nos firmamos como Sindicato de ponta, profissional e combativo, o que é fundamental para a obtenção das conquistas que a carreira espera”, conclui.
O presidente ainda comentou sobre as principais ações judiciais, a nova política de capacitação (leia mais aqui), a carência de pessoal e os cortes orçamentários (leia mais aqui), as tratativas internas para alteração da nomenclatura dos cargos (leia mais aqui), e o projeto de Lei Orgânica da CGU apresentado por ocasião da Audiência Pública na Câmara dos Deputados, pelos 10 anos do Órgão (leia mais aqui).
TRANSPARÊNCIA
Filipe Leão falou sobre as finanças da entidade. Desde que a atual diretoria assumiu, uma série de ajustes e mecanismos foram implementados para dar publicidade e transparência aos recursos geridos. “Apesar do significativo ingresso de servidores no quadro associativo nos últimos meses, é preciso considerar que muitos filiados têm idade avançada e a quantidade de óbitos é elevada”, informa.
Leão ainda apresentou levantamento sobre a situação financeira do Sindicato. “Além dos desligamentos por óbito, a redução da contribuição mensal para 0,8% ao mês nos coloca em condição ajustada. O que não nos permite muitos investimentos em áreas fundamentais, como a presença em mídia, por exemplo. Ainda assim, temos compensado essa situação nos desdobrando em várias frentes de atuação político-sindical, conquistando um inegável reconhecimento tanto entre a própria categoria, quanto de entidades de classe ligadas à fiscalização e ao controle público”, lembra.