O 2º Dia Nacional de Advertência foi marcado por intensas atividades em São Paulo. Na parte da manhã, o Diretor local José Antônio Galhardo representou o UNACON Sindical no 24º Fórum de Debates Brasilianas.org, do qual participaria a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Estavam presentes na ação conjunta representantes do Sinal-SP e Nacional (BACEN), do Sindifisco-SP e Nacional (Receita Federal) e do SindCVM. Os dirigentes buscavam contato com a Ministra, antes da palestra, para convidá-la para uma conversa reservada, quando seria entregue carta alusiva à mobilização dos servidores, solicitando a atenção da Ministra três aspectos: 1- Recomposição salarial com a correção das perdas inflacionárias; 2- Atualização dos benefícios sociais no âmbito do serviço público federal, alguns congelados há mais de uma década;
3- Definição de data-base.
A Ministra não compareceu, em razão de compromisso de última hora, sendo representada pelo Secretário do Programa de Aceleração do Crescimento, Maurício Muniz. O Secretário gentilmente recepcionou o grupo no próprio auditório do evento, ouviu durante alguns minutos a ponderação dos dirigentes e recebeu a carta endereçada à Ministra Belchior.
À tarde, foi realizada Assembleia Geral na sede da CGU-Regional/SP, com bom número de servidores presentes, considerando que parte do pessoal está em trabalho externo, alguns fora da capital, por conta de auditorias e fiscalizações. Os servidores foram informados sobre o andamento da mobilização, particularmente da ação conjunta realizada na parte da manhã, e das mobilizações programadas nas regionais e nas demais entidades.
Na sequência, os servidores discutiram o indicativo de paralisação a partir do dia 18 de junho, apresentado sugestões de ações como: doação de sangue, assembléias conjuntas com outros sindicatos locais, audiência com políticos e autoridades do governo que cumprissem agenda na cidade. Mas, o mais importante foi a preocupação externada pelos servidores com a coesão do movimento, caso venha a ser necessário. Coesão interna da carreira, que deverá partir da adesão efetiva dos colegas em exercício no órgão central da CGU e na STN, como estímulo necessário à participação dos servidores de São Paulo ao movimento. E coesão externa com as demais carrreiras integrantes do movimento conjunto, o que exigirá da Direção Nacional a prévia negociação e uniformização de comandos com as lideranças dessas Entidades, e principalmente uma comunicação clara dos indicativos para as Regionais.
Ao final foram discutidos de forma tópica temas livres apresentados pelos participantes, dentre os quais: Emenda à MP 568/2012; Divulgação na internet da remuneração individual dos servidores; e o processo de votação eletrônica da AGE para alterações estatutárias, no dia 6 de junho.
Anterior
Próxima