O 2º Dia Nacional de Advertência desta quarta-feira, 30, reuniu cerca de uma centena de Analistas e Técnicos de Finanças e Controle do Tesouro Nacional que, em sintonia com outras carreiras de Estado, protestaram contra a morosidade das negociações com o Governo e a ausência de uma política salarial para os servidores da União. Em pauta, também, questões internas que aguardam uma solução por parte da Administração da STN desde março. Pela Diretoria Nacional do UNACON Sindical estiveram presentes Rudinei Marques e Júlio Possas, com o apoio do Delegado Sindical Arivaldo Sampaio.
Também foram tratadas questões relativas ao processo judicial contra a Portaria nº 393, à PEC 147/2011, que visa fixar parâmetros remuneratórios para carreiras de Estado, à emenda apresentada à Medida Provisória 568 e ao referendo da Reforma Estatutária já aprovada pelo Conselho de Delegados Sindicais. O Diretor Júlio Possas comentou, em relação às questões internas, como mobilidade, licença para capacitação e infraestrutura, que a Administração vem se esforçando para atender as demandas dos servidores, mas o ritmo está aquém do esperado.
De início, Marques ressaltou a morosidade do processo negocial com a Secretaria de Relações de Trabalho. “Desde 2011 estamos apostando no diálogo, mas até o momento só protelação. Por isso os 21 sindicatos que integram a campanha salarial conjunta das carreiras de Estado estão com indicativo de greve a partir da segunda quinzena de junho”, afirmou o dirigente.
No encerramento, às 17:00h, deliberou-se por nova assembleia no dia 18 de junho, após a reunião do dia 13 com a SRT, quando então será votado o indicativo de greve.
