Fonte: Com informações do Sindilegis
Cerca de quatro mil servidores públicos participaram da Marcha Nacional contra o PLP 549. A mobilização começou às 9 da manhã em frente à catedral, seguida de ato em frente ao Congresso Nacional, que acabou em frente ao Ministério do Planejamento. Faixas e palavras de ordem marcaram os protestos das entidades ligadas aos servidores federais contra o projeto de lei complementar, que congela os salários e limita a construção de obras públicas, inviabilizando os investimentos necessários às infraestruturas da Copa-2014, Olimpíadas-2016 e do PAC, o que comprometerá o crescimento do país nos próximos anos.
O PLP 549, que já foi rejeitado, por unanimidade, na Comissão de Trabalho e Administração do Serviço Público da Câmara dos Deputados (CTASP), ainda corre o risco de ganhar fôlego na Casa. “Não podemos admitir que esse projeto vá adiante. Os brasileiros, de modo geral, sofrerão consequências com a aprovação do texto que, não apenas congelaria os salários dos servidores por dez anos, como provocaria um desmonte nos projetos de grande relevo para a sociedade como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, fragilizando, ainda, a Lei de Responsabilidade Fiscal, uma das maiores conquistas do sistema político-econômico do Brasil nesta década”, lembrou Nilton Paixão, presidente do Sindilegis, uma das entidades organizadora do movimento.