Dia Nacional de Mobilização reúne centenas de servidores de todo o país em Brasília

Delegações de 18 estados integraram o ato público em frente à sede da CGU nesta quarta-feira, 4 de maio. Atividade também contou com adesão de servidores do Tesouro Nacional

 

O dia 4 de maio de 2022 entra para a história da carreira de Finanças e Controle. A atividade, que faz parte da Campanha Salarial 2022, contou com a participação de mais de 300 servidores, de 18 estados e do Distrito Federal, reunindo Controladoria-Geral da União e Tesouro Nacional.

O presidente do Unacon Sindical, Bráulio Cerqueira, pontuou que este momento é decisivo para o futuro da carreira. “Além da inflação de 24% acumulada desde a última recomposição, os sinais são cada vez mais evidentes de que o governo irá concretizar reajustes diferenciados, e nós estamos aqui para dizer que não aceitaremos ficar para trás. Não tem sentido nossa remuneração cair para 60% do recebido em carreiras correlatas, seria o fim não só da dignidade dos servidores, mas também das próprias instituições CGU e Tesouro. Isso não é brincadeira, é real. Então, se nada de concreto for apresentado para a carreira de Finanças e Controle, vamos partir para a entrega de cargos e para a greve. A hora é agora.”

Na mesma linha, o secretário executivo do Sindicato, Rudinei Marques, lembrou que o mês de maio será crucial para o desfecho da campanha salarial. “Essa mobilização é histórica e acontece num momento ímpar, no momento em que o governo vai decidir o percentual de reajuste e pelas reestruturações pontuais. Chegamos até aqui, agora precisamos intensificar a mobilização nessas próximas semanas com vistas à reestruturação da nossa carreira”.

CARAVANA

A capacidade de mobilização dos servidores foi lembrada pelo presidente do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) e representante da Bahia, Filipe Leão. “Nós já nos levantamos para defender a CGU, agora precisamos mostrar a nossa força nessa luta pela valorização da nossa carreira”. Ele também ressaltou que os Auditores (AFFC) e Técnicos Federais de Finanças e Controle (TFFC) não vão aceitar tratamento diferenciado em relação a carreiras congêneres e pontuou que os pleitos de outras as categorias do serviço público são justos, mas não é admissível que haja discriminação na política remuneratória do governo.

Reonauto Souza, membro da Comissão Nacional de Mobilização, saudou a presença dos servidores dos estados ressaltando as motivações para ato. “A luta é pela valorização da carreira de Finanças e Controle e pela recomposição salarial, mas, sobretudo, pela nossa existência enquanto órgão fundamental para o exercício democrático e da cidadania. Precisamos resistir”, lembrou.

Jaci Fernandes Sobrinho, delegado sindical de Goiás, parabenizou as regionais pelo esforço para articular a vinda de tantos servidores para Brasília. “Não foi tarefa fácil, ainda mais em razão da pandemia e do home office. Só a dedicação e o comprometimento de todos, nessa fase decisiva da campanha, já nos faz vitoriosos”, reconheceu.

O ato público contou com a participação do presidente do Sindicato dos Funcionários do Banco Central (SINAL), Fábio Faiad. O representante parabenizou os servidores pela realização da atividade e reiterou a importância de manter posição nos próximos dias.

REUNIÃO CGU

À tarde, representantes dos estados e membros da Diretoria Executiva Nacional foram recebidos pelo secretário-executivo da CGU, José Marcelo de Castro. No encontro, eles cobraram apoio do órgão no pleito pela reestruturação da carreira.

Veja na galeria abaixo as fotos das delegações.

Campanha Salarial 2022