A Comunidade de Inteligência Policial e de Análise Evidencial (CIPAE) foi lançada na noite de ontem (10). O Conselheiro fiscal da UNACON, Duque Dantas, participou do jantar de lançamento da Comunidade.
Confira, abaixo, matéria sobre a Comunidade publicada na edição desta quinta-feira do jornal Correio Braziliense.
Auxílio tecnológico à investigação
Um novo chip, que bloqueia todo tipo de escuta telefônica, surge no mercado como alívio para as autoridades de Brasília, a cidade grampeada. O componente foi apresentado ontem à noite pelo presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Joel Mazza, durante a posse da Comunidade de Inteligência Policial e de Análise Evidencial (Cipae), uma entidade que reúne investigadores dos principais órgãos federais encarregados do combate à corrupção e ao crime organizado.
“O Cipae trará para o país tudo o que há de melhor na área de investigação policial e de inteligência”, afirmou Mazza ao ser empossado como vice-presidente do Cipae. O delegado explicou ainda que, além do chip, o Cipae apresentará no mês que vem o supersoldado, um robô policial que tem a capacidade para identificar criminosos a longa distância. O robô será apresentado no mês que vem em Brasília durante o Congresso Internacional de Investigação.
O presidente do Cipae, o perito policial Renato Barbosa, explica que a entidade de investigação funcionará como braço-direito no país da Associação Internacional de Polícia (Ipa). Segundo Barbosa, além de trazer conhecimento tecnológico e acadêmico do estrangeiro, o Cipa possibilitará o melhor intercâmbio de informação de entidades de vários órgãos federais: Tribunal de Contas da União(TCU), Controladoria Geral da República, Caixa Econômica Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal.
“O Brasil possui hoje o sistema financeiro mais organizado do mundo, o que facilita o trabalho de investigação financeira dos nossos colegas auditores do Banco Central, o que não acontece com outras entidades de investigação. O Cipae pretende criar uma uniformidade de informação de todos os órgãos”, afirma o perito Barbosa, que participou das investigações do caso Banestado e Mensalão.