O presidente do UNACON SINDICAL e da UNACON, Carlos Alberto Pio, participou, ontem (09/06), da reunião ordinária do Movimento dos Servidores Aposentados e Pensionistas – MOSAP, que aconteceu em Brasília. A pauta principal do encontro foi a PEC 555, que tramita na Câmara dos Deputados e trata da extinção da cobrança de contribuição previdenciária para servidores públicos aposentados. De acordo com o presidente do MOSAP, Edison Guilherme Haubert, há rumores de que o relator do projeto, deputado Luiz Alberto (PT/BA) irá rejeitar as emendas propostas. “Há tendência de que o relatório seja apresentado sem nenhuma mudança, concedendo isenção somente aos que estavam aposentados à época da 41”. Embora preocupado com a situação, Haubert confia no trabalho de mobilização das entidades e dos servidores. “O relator mostra abertura para negociar. Nós precisamos fazer pressão, lançar ofensivas”, decretou. Ele disse também que o MOSAP está atento à PEC 270, cuja proposta é de pagamento de aposentadoria integral aos servidores aposentados por motivo de doença ou invalidez. “Nós estamos trabalhando pela aprovação da PEC 555 devido à urgência política. Ela está em tramitação. Isso não significa que esquecemos ou deixamos de lado a 270”.
Carlos Pio defendeu ação conjunta de todas as entidades. Ele disse que é necessária mobilização total dos servidores, aposentados e pensionistas. “Não bastam somente os representantes no Congresso Nacional. Todos filiados devem pressionar por meio telefonema, e-mail e visitas aos gabinetes e domicílios eleitorais, estados dos deputados, para cobrar aprovação da PEC 555”, apontou. “As entidades disponibilizarão esses números aos filiados nos sites”, afirmou. O presidente do UNACON SINDICAL e da UNACON ainda falou que haverá empenho das entidades representativas da Carreira de Finanças e Controle. Ele argumentou dizendo que tanto ativos quanto aposentados devem trabalhar unidos. “Ninguém pode ficar der fora ou achar que não tem nada haver com isso. Os técnicos e analistas que estão no exercício pleno da função precisam participar do processo para garantir dos direitos dos servidores públicos. Afinal, eles serão os aposentados de amanhã”.
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