Clipping 04 de setembro

Tesouro Nacional abre captação de recursos no mercado externo

Papéis da dívida externa brasileira terão vencimento em 2025.Trata-se da terceira emissão no mercado internacional neste ano

Fonte: G1

A Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta quarta-feira (3) que está abrindo nova captação de recursos no mercado internacional, por meio da emissão de títulos da dívida externa denominados em dólares com vencimento em 2025.

A emissão será liderada pelos bancos Morgan Stanley, BTG Pactual e Citigroup. Os títulos serão emitidos nos mercados norte-americano e europeu, e o Tesouro Nacional conta com a prerrogativa de dar seguimento à emissão na Ásia, após a abertura daquele mercado.

“Haverá, portanto, uma divulgação de resultados ao final da emissão nos mercados norte-americano e europeu, e o resultado total atingido pela emissão será anunciado somente depois de concluída a eventual oferta no mercado asiático”, informou o governo.

Esta é a terceira emissão externa neste ano. Em março, o governo captou € 1 bilhão em títulos com vencimento em 2021. Na ocasião, a taxa de retorno ao investidor, ou seja, quanto os investidores receberam de juros, ficou em 2,96% ao ano.

A última operação no mercado internacional foi em julho deste ano, momento em que foram emitidos US$ 3,55 bilhões. Entretanto, somente US$ 1,55 bilhão foi pago com recursos em espécie. O restante da operação, no valor de US$ 2 bilhões, foi liquidado, de acordo com o governo federal, “mediante pagamento em títulos antigos”, ou seja, representou, na prática, uma operação de troca de títulos da dívida externa. Os papéis emitidos na operação vencem em 2045, ou seja, têm cerca de 30 anos de prazo.

A taxa de retorno ao investidor desta emissão internacional, ou seja, quanto os investidores receberão de juros, ficou em 5,13% ao ano. O valor ficou acima da última captação externa de 30 anos, realizada em novembro de 2011, quando a taxa de retorno ao investidor ficou em 4,69% ao ano. Ficou um pouco abaixo, porém, da operação anterior de 30 anos, realizada em setembro de 2010 – quando somou 5,2% ao ano.

Referência para empresas

Nas emissões da dívida externa do país, que não podem ser adquiridas por investidores nacionais, o governo capta recursos no mercado externo, mas tem por objetivo principal proporcionar referência para o mercado privado brasileiro em termos de taxas de juros.

Com os resultados das captações do Tesouro Nacional, as empresas podem calcular quanto teriam de pagar para fazer captações de recursos no mercado internacional. Ou seja, servem como referência em termos de taxas de juros. As captações também geram aumento da dívida externa brasileira.

Como funciona
Nas emissões de títulos da dívida pública no mercado externo, os investidores estrangeiros “compram” os papéis e pagam em dólar ou em outras moedas, como euro, ienes, ou até mesmo em reais.

Em algumas operações, também são aceitos papéis antigos do governo brasileiro no mercado externo. Na data do resgate, recebem o equivalente ao emitido no momento da captação. No meio termo, ou no fim do contrato, recebem juros.

O processo de lançar bônus no mercado internacional funciona como um leilão. Os investidores fazem sua proposta ao governo brasileiro, informando a taxa de juros e a quantidade de títulos que desejam receber, e o Tesouro Nacional as aceita ou não.

 

 

 

Fonacate registrou chapa para eleições da funpresp

Fonte: Blog do Servidor/ Correio Braziliense

Na última sexta-feira, 29 de agosto, o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) registrou a chapa “Gestão e Transparência” para as eleições da Funpresp. A equipe é formada em parceria com a Proifes (Fundação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), o Sindireceita (Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil), e a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).

Poderão votar os servidores que aderiram ao fundo até o dia 29 de julho de 2014. Além de concorrer aos Conselhos Deliberativo e Fiscal, a Chapa Gestão e Transparência também apresentou candidatura aos Comitês de Assessoramento Técnico do Plano Executivo Federal e Assessoramento Técnico do Plano LegisPrev.

Confira como ficou a composição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal:

Conselho Deliberativo
Conselheiro titular 1 (mandato de 4 anos): Thiago Feran Freitas Araújo (ANER)
Conselheiro suplente 1 (mandato de 4 anos): Joaquim Ignacio Alves de Vasconcellos e Lima (SINAL)
Conselheiro titular 2 (mandato de 4 anos): André Nunes (PROIFES)
Conselheiro suplente 2 (mandato de 4 anos): Jairo Alfredo Genz Bolter (PROIFES)
Conselheiro titular 3 (mandato de 2 anos): Daniel Pulino (UNAFE)
Conselheiro suplente 3 (mandato de 2 anos) : Geraldo Pereira da Silva Filho (UNACON SINDICAL)

Conselho Fiscal
Conselheiro titular 1 (mandato de 4 anos): José Márcio Ribeiro da Costa (SINDILEGIS)
Conselheiro suplente 1 (mandato de 4 anos): Eduardo Toledo da Silva (SINDIFISCO NACIONAL)
Conselheiro titular 2 (mandato de 2 anos – Presidente): Marcelo Levy Perrucci (UNACON SINDICAL)
Conselheiro suplente 2 (mandato de 2 anos) : Leonardo Formiga Larrossa (UNACON SINDICAL)

 

 

 

 

Ibope: Dilma recupera 3 pontos, mas Marina continua a vencer no segundo turno

Petista tem 37%, ex-senadora, 33%, e Aécio, 15% das intenções de voto

Fonte: O Globo

Pesquisa ibope divulgada na tarde desta quarta-feira pelo site do jornal “O Estado de S. Paulo” mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou três pontos percentuais em relação ao último levantamento sobre disputa dos presidenciáveis, feito há uma semana, e chegou a 37% das intenções de voto. Já Marina Silva (PSB) cresceu quatro pontos, e alcançou 33% das intenções. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, as duas estão empatadas tecnicamente. Na simulação do segundo turno, Marina venceria com sete pontos de vantagem: 46% a 39%. Antes, a diferença era de nove pontos: 45% a 36%.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, caiu quatro pontos: de 19% para 15%. Pastor Everaldo continua com 1%, e os demais postulantes ao Planalto não chegaram a 1%. Brancos e nulos somam 7%, e não sabem ou não responderam 5%.

PESQUISA ESPONTÂNEA
O Ibope fez uma simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio. A presidente aparece com 47% e o tucano com 34%. Há uma semana, o cenário era de 41% para a presidente e 35% para o senador.

Na pesquisa espontânea, em que o instituto questiona o entrevistado sobre quem vai votar sem ainda apresentar as opções a ele, Dilma tem 31%, enquanto Marina aparece com 25%. Aécio tem 11%. Os eleitores que apontam espontaneamente em que vão votar geralmente têm pouca tendência a mudar de opção.

MELHORA NA AVALIAÇÃO DO GOVERNO
Dilma viu a avaliação de seu governo melhorar. O índice de ótimo e bom passou de 34% para 36% em uma semana, enquanto o percentual dos que acham a administração ruim ou péssima oscilaram de 27% para 26%. Aqueles que consideram a gestão da petista como regular passaram de 36% para 37%.

A presidente é a candidata com a maior taxa de rejeição: 31%. Ainda assim, o índice caiu cinco pontos percentuais em relação à última pesquisa. Ao todo, 12% dos entrevistados disseram que não votariam em Marina de jeito nenhum, enquanto o percentual anterior era de 10%. A taxa de rejeição de Aécio permanece em 18%.

PERFIL DO ELEITORADO
Com 35%, a petista e a candidata do PSB estão empatadas entre o eleitorado feminino. Entre os homens, Dilma tem oito pontos de vantagem: 39% a 31%.
Os melhores índice de Marina são alcançados entre o eleitorado de até 24 anos (37%), com curso superior (37%) e da região Sul (40%). Entre os evangélicos, ela chega a 43%. Já Dilma tem melhor desempenho entre os que têm 55 anos ou mais (41%), quatro anos de estudo (50%) e vivem no Nordeste (48%).

A pesquisa Ibope entrevistou 2.506 pessoas em 175 municípios e foi contratada pelo “Estado de S. Paulo” e pela Rede Globo. As entrevistas foram feitas entre domingo e terça-feira. A pesquisa está registrada no TSE com o número BR-00514/2014.

 

 

 

 

Ponto do Servidor

Autora: Millena Lopes
Fonte: O Jornal de Brasília

Servidores do STF fazem pressão

Em manifestação na entrada no plenário, servidores do Supremo Tribunal Federal (STF) pedem uma audiência com o ministro Ricardo Lewandowski, que tomará posse como presidente na semana que vem, para reivindicar carreira própria no tribunal e recomposição salarial. Caso o ministro não os receba na primeira semana após ser empossado, os servidores ameaçam uma paralisação no dia 17.

Expectativa

O pleito já existe há dois anos e meio, segundo a Associação dos Servidores do Supremo Tribunal Federal (Astrife). Na gestão do ex-presidente Joaquim Barbosa, os servidores não conseguiram avançar. A expectativa é de que Lewandowski, que tem defendido publicamente a recomposição salarial dos magistrados, compre a briga dos servidores.

Impacto de R$ 100 milhões

Lewandowski precisa convocar na Corte sessão administrativa para aprovar o projeto dos servidores e encaminhá-lo ao Congresso Nacional. O projeto tem impacto de R$ 150 milhões e abrange os 1.000 servidores do Supremo.

Trampolim

De acordo com os manifestantes, a falta de uma carreira própria faz com que os trabalhadores usem o STF como “trampolim”, pulando posteriormente para outros órgãos em que há acúmulo de funções e maior número de gratificações. Em 2008, segundo a Astrife, o tribunal teve de chamar 900 nomes aprovados em concurso para completar 150 vagas.

Funções gratificadas

A manifestação dos servidores ocorre um dia depois de o Plenário do Senado aprovar a criação de 180 funções e cargos comissionados no Supremo.

Ministério Público

O Plenário do Senado aprovou também o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 123/2013, que cria 203 cargos efetivos na Escola Superior do Ministério Público da União, sendo 86 na carreira de analista e 117 na de técnico. A proposta, que tramitava em regime de urgência e teve como relator o senador Pedro Taques (PDT-MT), será encaminhado à sanção presidencial.

83 cargos

O PLC 123/2013 também cria 36 cargos em comissão, além de 47 funções comissionadas, totalizando 83 cargos de livre nomeação. As despesas geradas com o projeto entrarão no orçamento do Ministério Público da União, autor da proposta.

Plano de carreira dos militares

Deputados distritais, em sessão na Câmara Legislativa, pediram ao GDF que encaminhe ao Congresso Nacional a proposta de plano de carreira para os policiais e bombeiros militares. Patrício (PT) quer que o governo considere o plano elaborado pelos próprios militares e não apenas pelos oficiais. Já o deputado Chico Leite (PT) defendeu que a proposta seja debatida na Câmara Legislativa antes.

 

 

 

 

Servidores do STF fazem manifestação por salários

Fonte: O Estado de São Paulo

A uma semana da posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, servidores da Corte fazem uma manifestação na entrada do plenário pleiteando carreira própria no tribunal e recomposição salarial. Eles pedem uma audiência com Lewandowski ainda neste mês e encaminhamento do projeto de lei que estabelece carreira específica no STF. Caso o ministro não os receba na primeira semana após ser empossado, os servidores ameaçam uma paralisação no dia 17.

A manifestação acontece menos de uma semana após os ministros encaminharem ao Congresso projeto que aumenta os próprios salários para R$ 35.919. Atualmente, os ministros recebem R$ 29,4 mil, mas já têm aumento aprovado para 2015 para R$ 30,9 mil. Os servidores pedem agora a “fatia” deles nas vantagens e pedem recomposição dos últimos oito anos em que não receberam reajuste. A reposição corresponderia a quase 40%.

O pleito já existe há dois anos e meio, afirmou o presidente da Associação dos Servidores do Supremo Tribunal Federal (Astrife), Osiel Ribeiro. Na gestão do ex-presidente Joaquim Barbosa, os servidores não conseguiram avançar. A expectativa é de que Lewandowski, que tem defendido publicamente a recomposição salarial dos magistrados, compre a briga ds servidores.

Eles reclamam que um técnico do Senado, por exemplo, chega a ganhar três vezes mais do que servidor com igual função no STF. Atualmente, de acordo com a associação, um técnico do STF recebe R$ 4,5 mil, valor semelhante ao auxílio moradia de um ministro, reclamam os servidores. Lewandowski precisa convocar na Corte sessão administrativa para aprovar o projeto dos servidores e encaminhá-lo ao Congresso Nacional. O projeto tem impacto de R$ 150 milhões e abrange os 1.000 servidores do Supremo.

De acordo com os manifestantes, a falta de uma carreira própria faz com que os trabalhadores usem o STF como “trampolim”, pulando posteriormente para outros órgãos em que há acúmulo de funções e maior número de gratificações. Em 2008, segundo a Astrife, o tribunal teve de chamar 900 nomes aprovados em concurso para completar 150 vagas.

 

 

 

 

BC mantém taxa de juros em 11% ao ano pela 3ª vez consecutiva

Decisão foi unânime e já era amplamente esperada pelo mercado; BC retira termo ‘neste momento’ e deixa cenário para Selic indefinido

Fonte: O Estado de São Paulo

Na última ação de política monetária antes do primeiro turno da eleição presidencial, a diretoria do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano, mesmo nível em que se encontra desde abril. A grande novidade se deve à retirada da expressão “neste momento”, que constava nas edições de maio e julho do comunicado do BC.

Com esta mudança, analistas do mercado financeiro especulam agora sobre a possibilidade ou não de mudanças na Selic nos próximos meses, em um cenário ainda indefinido.

A opção do BC pela estabilidade se dá em um quadro de recessão técnica, com dois trimestres seguidos de retração econômica, e inflação ainda em patamar elevado em 12 meses, no teto da meta perseguida pelo BC de 6,5%. O veredicto do colegiado, dado esta noite, foi mais uma vez unânime e seguiu à risca o script aguardado pelo mercado financeiro.

As 84 instituições consultadas pelo AE Projeções projetaram que a taxa ficaria inalterada nesta reunião. O próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcado para 28 e 29 de outubro, logo após o segundo turno das eleições.

O comunicado divulgado pelo grupo após a decisão foi o seguinte: “Avaliando a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 11,00% a.a., sem viés.”

Com a retirada da expressão, o BC deixa claro que o momento é de esperar para ver os próximos desdobramentos econômicos. A instituição se fia, por exemplo, em algum progresso na área de crédito que possa surgir com as medidas determinadas ao final de julho e também no início de agosto.

A autarquia desmontou todo o arsenal macroprudencial construído em dezembro de 2010. Fez ajustes no recolhimento do compulsório, que é uma reserva que os bancos precisam deixar no BC, e até determinou para essas instituições, de maneira informal e por meio de ferramentas técnicas, uma meta de crescimento de 20% do crédito para automóveis em relação ao primeiro semestre de 2014.

A reunião desta noite tornou-se, então, a quarta seguida em que o juro está no patamar de 11%. A última vez que isso ocorreu foi de outubro de 2012 a março de 2013, quando a Selic ficou estacionada em 7,25% ao ano.

Pelo levantamento feito pelo AE Projeções, será um longo caminho que a Selic percorrerá no atual patamar. Para 73 de 80 instituições financeiras, este ano se encerrará com a taxa em 11% – as demais acreditam em alguma alta (de diferentes magnitudes) até dezembro.