Proposta salarial diferenciada para outras carreiras de Estado motiva nova reunião. Dessa vez, entre a Diretoria Executiva Nacional (DEN) e o Conselho de Delegados Sindicais (CDS). Realizado nesta quarta-feira, 13 de abril, o encontro teve como objetivo construir estratégias para ampliação do estado de mobilização dos servidores. A manutenção da unidade da carreira de Finanças e Controle na busca por soluções é a prioridade do Unacon Sindical. A conversa entre os presidentes do Sindicato e do CDS, Rudinei Marques e Luiz Roberto, nesta ordem, contou com a participação do delegado sindical do Ceará, Antônio Edilberto.
Na última segunda, 11, o Tesouro aprovou indicativo de paralisação (relembre aqui). Agora, os dirigentes estudam formas de acompanhar as ações nos estados, com impacto na rotina de trabalho. “Levamos muito tempo para chegar até aqui. O trabalho de uma década não pode ser jogado por água abaixo”, apontou Luiz Roberto, ao considerar o alinhamento remuneratório conquistado no passado e mantido até 2015. O presidente do CDS defende a urgência na divulgação de calendário nacional de mobilização.
“O sangue que corre na veia de sindicalista é o de inquietação”, antecipou Edilberto, em relação aos encaminhamentos propostos na reunião. Assim que forem consolidadas, as estratégias serão divulgadas nos grupos virtuais de discussão da carreira.
PRESSÃO
No Tesouro, o retorno da mobilização veio rápido. Após dois dias consecutivos de ação em frente ao gabinete do ministro da Fazenda, os servidores tiveram sinalização de reunião. Dyogo Henrique Oliveira, secretário executivo do órgão, concordou em receber a comissão de representantes e o Sindicato. O encontro foi realizado nesta quarta, 13, às 16h. Indicativo de paralisação no Tesouro permanece até avaliação interna dos desdobramentos da reunião com Dyogo.
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