Paralisação de 48h nos dias 14 e 15 de junho promete intensificar o movimento em Defesa da Controladoria-Geral da União (CGU). A consulta que aprovou este e outros encaminhamentos encerrou às 12h de quinta-feira, 9 de junho (saiba mais aqui). Iniciada na terça, 7, a votação foi prorrogada e durou três dias. O envio de representação à Comissão de Ética da Presidência da República e o ingresso de ação coletiva por danos morais pela fala do ministro no dia 2 de junho também foram analisados. Em vídeo, o indicado pelo governo interino para assumir a Pasta exigiu compatibilidade "política, filosófica e ideológica" dos funcionários que detêm cargo comissionado.
A insatisfação da carreira com o recado de Torquato pautou a imprensa, sobretudo porque o código de conduta profissional do servidor da CGU diz que "no desempenho de suas atribuições no cargo ou na função, [o servidor] deve pautar-se pelos princípios da imparcialidade, da independência funcional e da moral individual, social e profissional e apresentar conduta compatível com os preceitos estabelecidos neste Código de Conduta" (saiba mais aqui).
Na avaliação do Sindicato, o movimento avança. A entidade trabalha para que o governo revise a Medida Provisória 726/2016. Publicada no dia 12 de maio, a MP tem duração de 60 dias prorrogáveis por mais 60.
RETIFICAÇÃO
Alex Gomes, delegado sindical do Amazonas, apontou divergência no preenchimento dos votos da regional da Paraíba na planilha consolidada e divulgada na sexta, 10. O alerta foi feito somente às 21h de sexta, 10. A diferença altera o resultado do item 2.3 divulgado na primeira apuração. A Diretoria Executiva Nacional (DEN) realizou nova contagem de votos na manhã deste sábado, 11. A planilha com o resultado da segunda apuração será divulgada na segunda, 13. Em Brasília, os servidores se revezaram em duplas para auxiliar na contagem dos votos da sede.