Edição virtual da Conferência Nacional das Carreiras de Estado foi um sucesso

Sexta edição do evento reuniu especialistas, parlamentares e representantes do governo para debater “O Futuro do Serviço Público no Brasil”

Com uma homenagem bem-humorada, protagonizada pela Cia de Comédia G7, ao Dia do Servidor Público, comemorado na quarta-feira, 28 de outubro, o Fonacate abriu a 6ª edição da Conferência Nacional das Carreiras de Estado, que, neste ano, em atenção às recomendações sanitárias, foi realizado em formato virtual.

A cerimônia de abertura contou com a presença dos deputados professor Israel Batista (PV-DF) e Fábio Trad (PSD-MS), coordenadores da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil), do presidente de honra do Fórum, Roberto Kupski e do anfitrião, presidente Rudinei Marques.

Alinhados ao tema da Conferência, “O Futuro do Serviço Público no Brasil”, os participantes falaram do papel do setor na recuperação econômica e no enfrentamento à pandemia.

Para Marques e Kupski, a solução dos desafios atuais passa, necessariamente, por um serviço público de qualidade. “Precisamos retomar o crescimento econômico e nós, servidores públicos, temos um papel fundamental nesse processo. O futuro do país depende de um serviço público forte”, ponderou o presidente do Fórum.

Essa construção, na opinião do deputado Trad, depende da ampliação do debate em torno da proposta de reforma administrativa, garantindo voz aos servidores. “O serviço público brasileiro é o próprio Brasil, que serve, que atende, que contribui e, por fim, que resolve”, destacou o parlamentar.

A atuação em defesa do serviço público no Congresso Nacional foi a tônica do discurso do deputado Israel Batista. À frente da Servir Brasil, ele falou sobre a relevância das contribuições técnicas para a discussão sobre a Administração Pública. “Decidimos produzir conhecimento, ao notarmos que os dados usados pelo governo não eram confiáveis”, relembrou.

Embora o start tenha sido há um ano, e, desde então, mais de 15 estudos já tenham sido publicados, ainda há grande repercussão de dados distorcidos e, em alguns casos, a ausência de informações primordiais. “Os dados que embasam a PEC 32/2020 não estão completos. Não há, por exemplo, uma análise do impacto orçamentário”, pontuou o congressista.

 

Confira a cobertura completa do evento
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PAINEL 1

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PAINEL 2

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PAINEL 3

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