Em carta aberta ao ministro e à alta direção da CGU, servidores cobram medidas concretas do órgão contra arrocho e desalinhamento remuneratório

Documento foi entregue ao secretário executivo da Pasta, José Marcelo de Castro, em reunião na última quinta, 10

Num contexto de retorno da alta inflação, são inaceitáveis os mais de três anos sem
recomposição salarial e, além disso, a sinalização do governo de ampliação do desalinhamento
remuneratório entre carreiras de Estado do Executivo contra a carreira de Finanças e Controle.
Esse o teor principal da carta aberta dos servidores da Controladoria-Geral da União (CGU)
entregue pela Diretoria Executiva Nacional do Unacon Sindical ao secretário executivo do
órgão, José Marcelo de Castro, na última quinta-feira, 10 de março. O documento foi subscrito
por 607 Auditores e Técnicos, de todo o país.

“O achatamento real do subsídio da carreira de Finanças e Controle e o desalinhamento
salarial em curso configura grave desserviço à boa gestão dos recursos humanos no serviço
público, e desserviço à auditoria governamental, ouvidoria, transparência, correição e
prevenção à corrupção”, diz trecho do documento, que aponta também a piora do clima
organizacional na CGU.

O presidente do Sindicato, Bráulio Cerqueira, avalia que “as mais de 600 assinaturas indicam
engajamento crescente dos servidores da CGU à mobilização. Nós sabemos que não é apenas
o nosso presente e futuro que estão em jogo, mas a própria excelência dos nossos órgãos, que
não sobreviverão como instituições de excelência com um política salarial discriminatória e de
arrocho permanente. A situação é grave e é isso o que estamos transmitindo à alta direção da
CGU, cobrando providências.”

Leia a integra da carta abaixo.