Com o auditório lotado, servidores do Tesouro reiteram disposição de luta pelo tratamento isonômico às carreiras fazendárias

Reunião promovida pelo Unacon Sindical e servidores contou com participação de mais de 250 Auditores e Técnicos

Mais de 250 servidores do Tesouro Nacional participaram da reunião com o Unacon Sindical na tarde desta quarta-feira, 8 de maio. Visando ampliar o debate sobre a mobilização e os próximos passos da campanha em prol da valorização da carreira de Finanças e Controle, a Diretoria Executiva Nacional e os delegados sindicais de Finanças Públicas se revezaram no microfone e responderam a questionamentos de Auditores e Técnicos Federais ativos e aposentados, que lotaram o auditório do Tesouro.

Na abertura, o diretor de Comunicação do Unacon Sindical, Luiz Alberto Marques, ressaltou os esforços do Sindicato na busca pelo diálogo com o governo. “Temos trabalhado em todas as frentes para viabilizar a retomada das negociações e encontrar um direcionamento viável que contemple as demandas da carreira”, afirmou.

O presidente Rudinei Marques, fazendo um retrospecto das tratativas, lembrou que a entidade apresentou apenas uma proposta ao MGI, na abertura da Mesa Específica, em 16 de janeiro, e que, até o momento, não recebeu devolutiva, “portanto é precipitado falar em alteração da proposta”. No entanto, para o dirigente, é chegada a hora de recrudescer o movimento. “Esse auditório lotado passa o recado de insatisfação da carreira que vamos reverberar, em tom mais elevado, nos atos nos dias 4 e 5. Depois disso, como temos indicado desde o início do ano, será o momento de deflagrar paralisações semanais”.

Os delegados sindicais do Tesouro Nacional Alisson Neres Lindoso, Rafael Perez e Roberto Luttner e o Auditor Federal de Finanças e Controle Rodrigo Neves se revezaram nas falas, em sequência. O recado foi de disposição total dos servidores para a ampliação da mobilização, tendo como objetivo o alinhamento remuneratório. Eles ressaltaram que os servidores do Tesouro exercem atribuições tão o mais complexas que outras carreiras fazendárias estratégicas, logo, que o tratamento isonômico deve ser garantido.

O apoio do secretário do Tesouro, Rogério Ceron, foi ressaltado pela coordenadora-geral de Planejamento e Programação Financeira, Roberta Pereira. “Tem nos recebido e procurado entender nossa demanda. Até o momento, não há nenhuma divergência entre o Sindicato e a instituição. Nós reconhecemos a legitimidade do Sindicato e agradecemos o esforço que nos trouxe até aqui. Agora, precisamos de uma posição definitiva do governo sobre a remuneração variável, aí sim poderemos definir nossa rota”, concluiu.

A agenda contou, ainda, com a participação do diretor de Finanças, Federico Carlos Janz, e do diretor de Filiados, Arivaldo Sampaio.