“Abraço em defesa da CGU” já ganha destaque na imprensa

Unacon Sindical promove abraço à sede da Controladoria- Geral da União, nesta quarta- feira, 23, às 10h. Regionais também farão mobilização. O ato, motivado pela forte restrição orçamentária e pela carência de pessoal, problemas que afetam diretamente as ações combate à corrupção, já ganhou repercussão na mídia. O Blog do Servidor, portal vinculado ao jornal Correio Braziliense, destacou a ação e relatou a falta de recursos financeiros para arcar com contas básicas e manter os serviços essenciais na Controladoria. A inicitiva conta com o apoio de várias entidades, como o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate); Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); Instituto de Fiscalização e Controle (IFC); Federação Nacional dos Sindicatos dos Servidores dos Órgãos Públicos Federais de Fiscalização, Investigação, Regulação e Controle (Fenafirc); Sindicato dos Servidores do Sistema Nacional de Auditoria do SUS – Unasus Sindical; Auditoria Cidadã da Dívida,entre outras.

“Atualmente, apenas 2.348 servidores estão na ativa. Ou seja, o órgão responsável pela gestão das leis de Acesso à Informação (LAI), conflito de interesses e anticorrupção opera com menos da metade das 5 mil vagas previstas pelo Decreto n°4.321/2002.”, informa trecho da reportagem publicada no Blog do Servidor, na tarde desta segunda-feira, 21.

Segundo outro texto, publicado pelo portal na manhã do mesmo dia, 21, os sucessivos cortes no orçamento, manobra adotada pelo governo para engordar o superávit primário, estão afetando diretamente o cotidiano em importantes órgãos da administração pública federal. Na CGU, por exemplo, as restrições no orçamento já comprometem as ações de combate à corrupção. Entre 2009 e 2013, as auditorias realizadas pela Controladoria geraram retorno aproximado de R$ 8,2 bilhões aos cofres públicos. Mas o número de fiscalizações vem reduzindo significativamente. Em 2004, mais de 400 municípios foram fiscalizados. Em 2010 e em 2011, o número reduziu para 160, em média. Neste ano, apenas 60 cidades passaram pelo “pente-fino”.

A manutenção dos serviços essenciais também está comprometida pela falta de recursos, e a expectativa é que a situação piore nos próximos meses. ”Em dois meses não haverá como pagar água, luz ou telefone”, afirma Rudinei Marques, presidente do Unacon Sindical.

Confira as reportagens na íntegra aqui e aqui.

O portal A Voz do Cidadão também divulgou o ato público, leia aqui.