Em entrevista, Rudinei Marques ressalta que servidores estão dispostos a discutir regulamentação do home office

Reportagem foi veiculada na edição impressa do Correio Braziliense deste domingo, 5

O Correio Braziliense destacou, em reportagem publicada na edição impressa deste domingo, 5 de julho, que o governo federal estuda a possibilidade de manter servidores em atividades remotas no pós-pandemia, com o objetivo garantir parte da economia registrada nos últimos meses. Em entrevista ao Jornal, o presidente do Unacon Sindical e do Fonacate, Rudinei Marques, afirmou que a categoria está disposta a discutir a regulamentação do home office.

Marques explicou que, além de reduzir os gastos públicos, o teletrabalho pode trazer benefícios para o funcionalismo e para a população. “Em alguns casos, o servidor gasta duas horas a menos com o deslocamento para o trabalho. Isso traz qualidade de vida e ainda contribui para a redução do tráfego urbano e do impacto ambiental nos grandes centros urbanos”, disse à reportagem.

O presidente do Sindicato também enfatizou que o modelo não interfere na qualidade do serviço prestado à população, ao contrário, ao o adotarem, órgãos como a Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União cobraram dos servidores, como contrapartida, aumento de produtividade.

A reportagem informa, ainda, que, de acordo com o Balanço da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, o governo federal economizou quase R$ 200 milhões só com deslocamentos e viagens a serviço nos últimos três meses. A economia com locação de imóveis, aquisição de mobiliário, de material de consumo e de expediente, de março a maio deste ano, também foi significativa. Segundo levantamento das Associação Contas Abertas, nos Três Poderes, esse corte gerou uma redução de custos de R$ 71,1 milhões.

A regulamentação do home office é um dos assuntos que será tratado em reunião com o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, agendada para esta terça-feira, 7.

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