Aumento será por projeto de lei

          No vaivém que se transformou a novela sobre a forma como se dará o reajuste salarial de carreiras do serviço público federal de mais de 800 mil servidores públicos federais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi voto vencido. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que o aumento será feito por projeto de lei e não por medida provisória, como chegou a ser anunciado. “Nós tínhamos a pretensão de mandar uma medida provisória, mas há uma polêmica sobre isso no Congresso Nacional, para nós diminuirmos o número de MPs. Então, eu levei para o presidente a proposta de nós mandarmos projeto de lei. De qualquer forma, amanhã [hoje] a proposta deve estar na presidência. O presidente chega na segunda-feira e deve assinar no começo da semana que vem”, disse o ministro. Segundo ele, a idéia do governo é tornar os salários das carreiras do serviço público compatíveis com os que são pagos na iniciativa privada. “Nós estamos reestruturando as carreiras, os reajustes serão diferenciados”, disse Bernardo. Mas entre os acordos já assinados, os reajustes variam entre 1,45% e 137%, sendo maiores para o pessoal da ativa.