As entidades representantes das carreiras típicas de Estado decidiram na tarde de hoje, 12, realizar um Dia Nacional de Protesto. As carreiras estão insatisfeitas com a postura do governo frente aos acordos negociados com as categorias que compõem o grupo. A UNACON foi representada pela secretária-geral, Márcia Uchôa.
O ato será realizado no dia 21 de agosto, com paralisação das atividades por 24 horas. Os servidores devem comparecer ao local de trabalho, mas não vão ligar as máquinas. A intenção é cobrar a publicação da Medida Provisória e o cumprimento do que foi negociado pelo governo com as entidades. O movimento será realizado mesmo com a publicação da MP. Se a medida for publicada, as entidades se reunirão para estudar o seu conteúdo.
A UNACON realizará uma votação eletrônica para filiados e não filiados no site. Os analistas e técnicos de Finanças e Controle devem deliberar se aceitam ou não a realização da atividade. Os votos serão computados e o resultado divulgado após a apuração. As demais entidades também consultarão suas bases quanto à realização da atividade. A secretária-geral da UNACON apoiou a realização do ato unificado pelos servidores das carreiras típicas de Estado. “O Dia Nacional de Protesto pode gerar um ambiente favorável para cobrar do governo o que foi negociado com as categorias”, afirmou Márcia Uchôa.
Os dirigentes redigiram um ofício solicitando audiência com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, do Senado, Garibaldi Alves, e com o presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, Nelson Marquezelli (PTB/SP), para buscar apoio dentro do governo.
As entidades voltam a se reunir no dia 20 de agosto para acertar os detalhes do ato. Participaram da reunião, além da UNACON, representantes da Afipea, Anfip, Anpla, Assecor, Fenafisp, Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, Sinait, Sinal, SindCVM, Unafe e Unafisco.