Restrições orçamentárias prejudicam a atuação da CGU

 

O jornal Diário do Nordeste publicou nesta terça-feira, 21 de abril, uma reportagem sobre os prejuízos nas ações de combate à corrupção, provocados pelo ajuste fiscal.  O texto destaca que as restrições financeiras comprometem a atuação da Controladoria-Geral da União (CGU) e ressalta que o enfraquecimento do órgão pode impactar negativamente nos investimentos feitos no país. “Quando os investidores analisam nosso cenário de combate à corrupção e verificam as falhas, deixam de aportar recursos no Brasil”, afirma Rudinei Marques, presidente do Unacon Sindical.

 

PREJUÍZOS
O Programa de Fiscalização por Sorteio Público, que envia auditores a municípios com até 500 mil habitantes para fiscalizar a aplicação de recursos federais, é o mais afetado com a escassez de recursos. Até as diárias dos auditores estão comprometidas por falta de orçamento. No dia 10 de abril, reportagem do Estado de São Paulo tornou público o problema enfrentado. O veículo divulgou email da CGU pedindo compreensão aos servidores pedindo pelo atraso no pagamento de diária. Mensagem foi duramente criticada pelo Unacon Sindical (relembre aqui).

 

Outro problema, apresentado pela reportagem, é a mudança na metodologia do Programa. O novo modelo prevê a realização de sorteio único de 180 municípios no início de cada ano e a fiscalização no decorrer do exercício, conforme conveniência e oportunidade de cada unidade. No atual sistema, os trabalhos de campo são iniciados logo após o anúncio dos municípios sorteados, contribuindo para detecção de irregularidades. “Se acabar a aleatoriedade, acaba o programa”, alerta Marques.

 

A mudança, anunciada em setembro do ano passado, foi criticada pelo Sindicato por meio de Carta Aberta enviada ao ex- ministro da CGU, Jorge Hage (relembre aqui).

 

Leia aqui a íntegra da reportagem do Jornal Diário do Nordeste.