Em estudo, Unacon Sindical explica porque corte salarial, defendido por parlamentares, é contraproducente

Publicação é de autoria do secretário executivo do Sindicato e mestre em Economia, Bráulio Cerqueira

Em uma nova contribuição para debate sobre o serviço público, o secretário executivo do Unacon Sindical e mestre em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Bráulio Cerqueira, lança, com a chancela do Fórum Nacional de Carreiras de Estado (Fonacate), o estudo “Por que não é uma boa ideia financiar a prorrogação do auxílio emergencial com corte de salários de servidores públicos?”.

Na publicação, Bráulio explica como a medida, que vem sendo defendida por parlamentares, como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), vai na direção oposta da recuperação da economia.

“Cortar salários dos servidores públicos prejudica ainda mais a atividade econômica, pois dificulta o pagamento de dívidas, de aluguéis e das despesas de consumo das famílias, reforçando a crise dos serviços e da indústria”, ressalta trecho do estudo. Se concretizado, o corte horizontal nos salários dos servidores, de 25%, poderia causar uma queda adicional de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB), que, segundo projeções, já deve ter uma retração entre 6,5 e 12%, neste ano.

A publicação ressalta, ainda, que prorrogação do auxílio emergencial aos trabalhadores mais vulneráveis é fundamental e que não falta dinheiro para pagar as novas parcelas.

“O custo estimado para manter o auxílio por mais um trimestre é de R$ 152,6 bilhões. Em contraste, o caixa do governo federal dispõe de cerca de R$ 1,2 trilhão, ou seja, o governo já possui o dinheiro para pagar a prorrogação”, aponta o secretário executivo do Unacon Sindical.

Os nove motivos serão abordados em campanha lançada pelo Fonacate nas mídias sociais.  As peças estarão disponíveis na nossa página no Facebook (@UnaconOficial). Acompanhe e compartilhe.

Faça o download do estudo aqui.