A paralisação dos servidores da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) realizada hoje, 9, teve adesão de mais de 90% dos AFCs e TFCs da instituição. Salas vazias e muita animação em frente do prédio marcaram o movimento. Trabalharam somente os servidores envolvidos com o Leilão de Títulos Públicos marcado para hoje, conforme acordo firmado entre o secretário do Tesouro, Arno Augustin, e o presidente da UNACON – que organizou o movimento -, Fernando Antunes.
Durante a paralisação Antunes informou aos analistas e técnicos que o governo marcou reunião para amanhã (10) às 19h e que a posição da UNACON não mudou: a luta pela equiparação continuará. “Estamos trabalhando a favor de uma proposta justa para a nossa carreira”, ressaltou.
Com a paralisação das atividades no Tesouro Nacional, ficam suspensos os trabalhos que garantem movimentações financeiras diárias de R$ 15 bilhões, como transferências de recursos a estados e municípios; programas essenciais do governo – como incentivos à habitação popular e fomento ao setor agrícola -, sofrem prejuízos; não há acompanhamento para o desenvolvimento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); e não há atualização de dados no SIAFI, entre outros.
Em assembléia realizada nesta manhã, os servidores decidiram promover nova paralisação de 24 horas na próxima segunda-feira, 14 de abril. Participaram do movimento de hoje a secretária-geral da UNACON, Márcia Uchôa, o vice-presidente da entidade, Carlos Pio, o secretário de assuntos parlamentares do Sinatefic, José Marcos dos Santos, e o AFC Franklin Brasil, da CGU/MT, que está em Brasília acompanhando o movimento dos servidores.