No Plenário, Randolfe defende status ministerial da CGU

 

A possibilidade de extinção ou enfraquecimento da Controladoria Geral da União (CGU) recebeu críticas do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), nesta sexta-feira (2). O parlamentar que já havia se manifestado contra o rebaixamento do órgão, por meio das redes sociais (relembre aqui), discursou sobre a importância da CGU no Plenário do Senado Federal.

 

Rodrigues fez um apelo direto à presidente da República para preservar o status do órgão que, como ressaltou, junto com o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF), está na linha de frente no combate à corrupção no país.

 

“De cada real investido na CGU, voltam R$ 17 para o contribuinte. A CGU já recuperou [desde sua criação, em 2003] R$ 14 bilhões desviados dos cofres públicos, parte disso na Operação Lava Jato. Já demitiu seis mil servidores envolvidos em corrupção e puniu quatro mil empresas por irregularidades na execução de contratos”, argumentou o congressista.

 

O senador enfatizou, ainda, que a Controladoria conta com apenas 0,29% do quadro de servidores do Poder Executivo e tem o quarto menor orçamento do governo e ressaltou a implementação da Lei de Acesso à Informação e do Portal da Transparência, “iniciativa reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das cinco melhores práticas mundiais de prevenção à corrupção.”

 

MOBILIZAÇÃO

O discurso de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) une-se ao de vários parlamentares que já se posicionaram contra o enfraquecimento da Controladoria. No Senado Federal, Aécio Neves (PSDB-MG), João Capiberibe (PSB-AP), José Antônio Reguffe (PDT-DF), Elmano Férrer (PTB-PI) e Fátima Bezerra (PT-RN) já se manifestaram contrários à proposta (relembre aquiaquiaquiaqui e aqui). Na Câmara, os deputados Érika Kokay (PT-DF) e Chico Alencar (PSOL-RJ) também fizeram apelos para que a presidente desista do corte(relembre aqui eaqui). 

 

Confira a íntegra do discurso abaixo.

 

 

 

Fonte: Agência Senado

Alterações: Ascom/ Unacon