Bráulio Cerqueira critica reação do governo federal à pandemia de coronavírus

Levantamento realizado pelo secretário executivo do Unacon Sindical mostra como a atuação insatisfatória nas duas frentes de defesa da população, a sanitária e a econômica, acentuam a pior recessão da história

Artigo de Bráulio Cerqueira, secretário executivo do Unacon Sindical, critica a reação do governo federal à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). O levantamento mostra como a atuação insatisfatória nas duas frentes de defesa da população, a sanitária e a econômica, acentua a pior recessão da história.

“No Brasil, seja pelo negacionismo científico, seja pelo ultraliberalismo da equipe econômica, uma variante do terraplanismo aplicada à economia, o governo federal vem atuando de forma bastante insatisfatória nas duas frentes de defesa da população, a sanitária e a econômica”, reza trecho do material.

“Antes da crise o governo possuía dinheiro, mas não era autorizado a gastar, no meio da crise possui dinheiro e pode gastar, e no pós crise terá dinheiro e poderá auxiliar na recuperação se não for constrangido pelo retorno de regras fiscais disfuncionais ao emprego e à geração de renda na economia”, afirma Bráulio. Com o reconhecimento de calamidade pública e a aprovação do orçamento de guerra, a União pode elevar despesas, aumentar o endividamento e descumprir metas e regras fiscais.

Com o título “Correndo para o fundo do poço: negação da ciência e terraplanismo econômico na reação do governo à crise da pandemia”, artigo ainda reforça argumentos de produção anterior do autor que explica porque o corte salarial de servidores públicos durante a crise é contraproducente. (saiba mais aqui). “Cortar salários no serviço público na crise é contraproducente do ponto de vista econômico, desnecessário e inócuo para as finanças públicas, e injusto em termos distributivos”, avalia.

Texto integra a série “Pandemia e Política”, da Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (ASES). Leia na íntegra.

CORRENDO PARA O FUNDO DO POÇO