O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, reafirmou o compromisso de atuar para manter patamar remuneratório condizente com a complexidade das atribuições de Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle. A promessa, registrada em reunião com a Diretoria Executiva Nacional do Unacon Sindical, na manhã desta sexta-feira, 14 de janeiro, traz esperança para luta em defesa da recomposição salarial dos servidores.
Durante a reunião, que contou também com a participação do secretário-executivo da Pasta, José Marcelo de Castro, a DEN apresentou as preocupações com a política remuneratória do governo e enfatizou a urgência da pauta. “Isonomia é crucial, mas insuficiente, precisamos de alguma reposição este ano, e a situação fiscal permite”, pontou o presidente do Unacon Sindical, Bráulio Cerqueira. Ele destacou, ainda, que “devido à alta de 20 % do IPCA desde a última reposição, em 2019, a perda do poder de compra pode chegar a mais de 30% ao fim de 2023”.
O secretário executivo do Sindicato, Rudinei Marques, afirmou que uma recomposição linear de 10% para servidores do Executivo este ano custaria menos de R$ 20 bilhões, valor que representa apenas 1% da despesa primária.
O ministro, por sua vez, disse que está em campo junto ao Ministério da Economia e Casa Civil em prol da isonomia e que o reajuste, em si, depende de espaço fiscal, o que precisa ainda ser analisado.
Os dados apresentados pelo Unacon Sindical serão encaminhados, via ofício, à CGU. Também estiveram presentes na reunião o vice-presidente do Sindicato, Daniel Lara, o diretor Jurídico, Frederico Carlos Janz, e o diretor de Comunicação, Roberto Kodama.